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21/11/2010 - 03h00

Legalização do jogo, educação e futuro cardeal

DE SÃO PAULO

Legalização dos jogos

O editorial da Folha de ontem ("Jogo sujo", 20/11) comprova a minha tese que parte da imprensa deseja manter o jogo na ilegalidade. A pergunta é: em benefício de quem?

O mercado de jogos no Brasil é vítima de uma hipocrisia também do poder público. Em vez de ficarem onerando o trabalhador e o empresário brasileiro com impostos exorbitantes, beneficiando agentes públicos com propinas originárias dos jogos clandestinos, deveria-se discutir com a sociedade a possibilidade de regulamentação desta atividade.

Se o Estado estivesse controlando estas atividades, certamente bingos e caça-níqueis não seriam caso de polícia, mas sim significativa fonte de receita para investimentos sociais e importante instrumento de geração de empregos, como registrado nos países mais ricos do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Inglaterra, Itália e Canadá), onde o jogo é totalmente liberado e regulamentado pelo Estado.

A opinião jornal parece demonstrar que algumas entidades desejam manter o jogo na ilegalidade. A pergunta é: em benefício de quem? Ou a quem interessa a clandestinidade?

MAGNO JOSÉ SANTOS DE SOUSA (Niterói,RJ)

*

Acho uma excelente alternativa retirar do lucro dos bingos uma contribuição à saúde.

O jogo é legal em vários países, criando empregos e incentivando o turismo. Não é um "jogo sujo" como defende a Folha. Precisa apenas de fiscalização. Sendo proibido à menores de idade, cabe apenas a adultos decidir o que fazer com o seu dinheiro.

Quanto ao vício, ele existe também em relação ao alcóol, e não me consta que bares e restaurantes serão fechados por conta disso.

VITOR MAXIMO (Guaratinguetá, SP)

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Banco Central.

Henrique Meireles, o tucano guardião do Banco Central, embora ainda não tenha sido convidado para permanecer no cargo, já impõe condições, inclusive a autonomia da entidade.

Dilma deveria demitir Meireles e acabar com a autonomia do Banco Central, que hoje prioriza interesses dos grandes investidores. Se não cortar os males pela raiz, vai passar seu mandato apagando incêndios.

ALVARO ABRANTES CERQUEIRA (Muriaé, MG)

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Corinthias

O guerreiro Vitória que se cuide.

Despacho, torcida e bom futebol somente não vão garantir os três pontos no jogo contra o Corinthians.

Vai ser preciso muita pressão e marcação em cima do juiz e dos auxiliares, para que o Vitória não seja mais uma vítima do favorecimento explícito àquele que tem que ser o campeão de 2010, porque Lula e a CBF assim o desejam.

RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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Educação em São Paulo

Excelente reportagem "Aluno da rede estadual fica até 6 meses sem professor" (Cotidiano, ontem). Imparcialmente se denuncia a verdade sobre a educação no Estado mais rico do país.

O que me surpreende é a justificativa do sr. secretário Paulo Renato de Sousa. Convido-a visitar as escolas públicas de São Paulo, principalmente as que estão localizadas na periferia.

JOSÉ ALBERTO DA SILVA (São Paulo, SP)

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Israel e Palestina

No artigo "Israel não respeita direitos do povo palestino" (Tendências/Debates, 19/11), Arlene Clemesha e Bernadette Siqueira Abrão põem luz sobre o conflito.

A contínua expansão de assentamentos ilegais e o tratamento virulento contra os palestinos, sob a justificativa de agir em nome da segurança dos israelenses, é um erro estratégico do Estado de Israel, que de certa forma promove um novo holocausto.

MIGUEL ANGELO MOREIRA (Itajubá, MG)

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Futuro cardeal

Fiquei chocado em saber que o Itamaraty vai usar meu dinheiro para pagar as despesas do futuro cardeal de Aparecida do Norte (Painel, ontem).

Argumentar que isto é uma tradição não vale, pois, se fosse assim, a escravidão não teria acabado no Brasil.

Não há como negar apoio a outras igrejas, e um estado laico não pode gastar com isto. Cada igreja que assuma suas próprias despesas e peça apoio a seus fiéis.

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

 
 

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