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07/02/2011 - 02h30

Preconceito, negro, obesidade, Corinthians

DE SÃO PAULO

Preconceito

Nunca é ocioso reafirmar o papel essencial da imprensa: aquele de investigar, debater e denunciar as ilegalidades e os erros de todos os poderes constituídos. Inaceitável é apenas a crítica baseada em preconceito.
Ultimamente temos sido bombardeados em jornais e na TV por análises que, opondo o "estilo" Dilma ao "estilo" Lula, depreciam esse último e, fazendo tábula rasa dos excelentes resultados de seu governo, dão ênfase ao que seria a característica "vulgar" da personalidade do ex-presidente.
Sim, Lula trouxe esses traços populares para Brasília e, ao mesmo tempo, nos representou com pertinência, correção e altivez em todos os fóruns internacionais dos quais participou, sendo respeitado globalmente como um grande líder, recebendo prêmios e honrarias.
Todavia, parte da mídia e alguns setores da sociedade não o perdoam! Afinal, para que foram criadas determinadas etiquetas do poder? Por que foram constituídas certas estreitas formalidades e firulas das camadas mais altas? Elas estão aí para impedir mesmo que os mais pobres "cheguem lá", porque tais "finezas" constituem --como ensinou Bourdieu-- "habitus" incorporados por meio da socialização primária, aquela que se dá na mais tenra idade.
É por isso que jornalistas preconceituosos, ao apontar a diferença de "estilo" entre Dilma e Lula, não o fazem apenas objetivamente, mas expressam, explicitamente ou de forma mais velada, seu menosprezo pelo modo ser do ex-presidente.

DAGMAR M. L. ZIBAS, doutora em Educação pela USP (São Paulo, SP)

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Obesidade

Positivamente, nossas "otoridades" educacionais, incluindo o doutor governador, estão inebriados pelo "padrão global" e acreditam que professoras obesas não são a "próxima atração" nem suas aulas, as "campeãs de audiência".

MOACYR CASTRO (Ribeirão Preto, SP)

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Negro

Na novela "Insensato Coração", Giberto Braga conseguiu criar personagens que parecem saídos de um conto de fadas. Como num sonho, um negro com cara de trombadão é milionário, só bebe uísque, fatura qualquer mulher, sem precisar gastar um minuto de lábia, tudo às custas de um charme existente somente na cabeça do autor da novela. Tem outra negra igualmente da alta sociedade, muito bonita, mas sem sal, uma boneca que não exala libido algum nem em cenas de alcova.Tem uma outra espevitada, gostosinha, que só pensa naquilo com o negão, que a mantém na geladeira, para quando não tiver opção. Tem outra ainda, que tem seguidos ataques de histerismo, vive berrando com o marido que não sai da cama. Tudo completamente fora da realidade brasileira. E Fagundes? Deve estar se remoendo, é pai de moribundo, aparece bem pouco, sufocado por tanta incompetência.

JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

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Corinthians

Está certa a torcida do Corinthians que cobra resultado do time e, principalmete, daqueles que ganham muito bem para apresentar resultados. Pena que alguns apelam para a violência. É o que deveriamos fazer com os politicos corruptos no município, no Estado e na União.

OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

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Wall Street

Parabés, Clovis Rossi pelo artigo "Wall Street e a praça Tahir". Talvez os leitores desse jornal o prefiram principalmente porque muitos de seus colunistas, tais como Rossi, não temem usar de sua escrita para mostrar os fatos como realmente são: afora agradarem ou não os supostos donos do poder no Brasil e no exterior. Alguém ainda dúvida que a partir de Wall Street, os ditos donos do universo vêm plantando uma visão sectária do mercado, a qual tendem a desmontar significativas conquistas humanas na economia, na liberdade, nas empresas, na ciência e na dignidade humana? Sim! É um paradoxo, pois esses "senhores" tomam tal procedimento com slogans que se dizem a favor desses fatores.

ROGÉRIO LUSTOSA BASTOS (Rio de Janeiro, RJ)

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Romário

O nobre deputado Romário nem bem assumiu sua cadeira e já começou fazendo lambança. Já dá para imaginar o que Sua Excelência haverá de fazer tão logo aprenda os macetes da boa convivência no "castiço" parlamento federal. Lá não faltam profissionais do ramo da malandragem para ensiná-lo como usufruir do seu mandato em proveito próprio e, evidentemente, em detrimento da nação. É só uma questão de algumas semanas.

DAVID NETO (São Paulo, SP)

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Domésticas

Acho engraçada a queixa das mulheres que precisam trabalhar sobre a dificuldade em encontrar domésticas ("Achar doméstica vira desafio na metrópole", Cotidiano, ontem). Elas querem sair de casa para ganhar bem e se realizarem na vida e se queixam de não ter escravas disponíveis 24 horas, com folgas quinzenais, ganhando menos que um salário mínimo. Deve ser mesmo resquício da escravidão. Deveriam ter muita consideração com quem lhes permite "viver a vida" e cuida de suas casas e de seus filhos.

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

 
 

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