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17/02/2011 - 02h30

Macrogato, linha ouro, Banco Santos, USP, Ronaldo

DE SÃO PAULO

Macrogato

O texto de Elio Gaspari ("Depois da privataria, o 'macrogato'", Poder, 16/2) foi um tapa com luva de pelica naqueles que ainda acreditam que privatizar estatais seja garantia de ganho de eficiência. Acionado em média duas vezes ao mês, devido aos frequentes apagões no bairro, o gerador a óleo diesel do prédio onde moro é símbolo "vivo" de que os rios de mel prometidos pelo tucanato quando da venda da Eletropaulo --e que a choldra jamais viu fluir -- já secaram.

FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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Morumbi e a linha ouro

O sr. Juvenal Juvêncio ("O Morumbi e a linha ouro", "Tendências/Debates", 15/2), presidente do São Paulo Futebol Clube, faz um extenso histórico sobre a construção do estádio do clube para justificar o projeto de construção da linha 17 (ouro).
Esquece esse senhor que seu estádio, localizado em uma zona erma na ocasião, foi construído irregularmente sobre o córrego Antônico (área de preservação ambiental) e, hoje, parcialmente canalizado, é também o maior responsável pelas enchentes que afetam o próprio clube.
Sobre a linha ouro, ligando o aeroporto de Congonhas ao Morumbi, a obra será, certamente, muito importante para os sonhos da Copa, e nada mais. A melhoria nas condições de transporte local poderá ser feita com projetos mais baratos e com efeitos menos devastadores ao ambiente.
Quanto à praça Roberto Gomes Pedrosa, conforme palavras do nobre senhor ("degradada e sem utilidade", que "será totalmente revitalizada, transformando-se num espaço arborizado de 30 mil metros quadrados, com estacionamento para 1.650 veículos"), é irônica. A praça é de domínio público, para uso comum do povo e não de instituições particulares.

JÚLIA TITZ (São Paulo, SP)

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Banco Santos

Lendo as alegações/acusações do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira ("Banco Santos faliu por erros do BC", "Tendências/Debates", 14/2), não sei se fico consternado ou se choro.

IVAM ROMANO (São Paulo, SP)

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USP

Muito me incomoda a falsa premissa de que a USP, ou qualquer outra instituição de serviço público, é de graça ("15 mil alunos pagam por cursos da USP", Cotidiano, 14/2). Todos pagamos, por meio de nossos impostos, para termos disponibilizado pelo governo uma escolarização básica digna e a possibilidade de estudos superiores financiados pelo Estado.
Quanto à USP oferecer cursos pagos, beneficiando instituições que se utilizam de recursos físicos e humanos pagos com o dinheiro do contribuinte, está claramente compactuando com uma apropriação indevida do dinheiro de todos nós. Uma forma velada, porém não menos escandalosa, de roubo dos cofres públicos.

WADY ISSA FERNANDES (São Paulo, SP)

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Ronaldo

Deixem o rapaz descansar em paz! Gosto de futebol e vi Ronaldo em ação desde os seus tempos iniciais, alguns gols e jogadas geniais. Sempre vi no Ronaldo um bom jogador de futebol, mas daí a vê-lo como um fenômeno é uma distância muito grande. É o mesmo que chamar o Adriano de imperador. Kaká de príncipe e assim por diante.
Acho que quem inventou o apelido de fenômeno para o rapaz nunca viu jogadores como Garrincha, Pelé, Ademir da Guia, Roberto Dias, Zizinho, Jair da Rosa Pinto, Puskas, Mauro Ramos de Oliveira, Distefano, Fernando Redondo e tantos outros grandes craques.
Só quero ver que apelido darão para o Ronaldinho Gaúcho.

HUMBERTO MENDES (São Paulo, SP)

*

O Ronaldo é um bom caráter e foi um craque indiscutível, dos melhores, mas não merecia um final de carreira patético: deprimido, envergonhado e escorraçado pela torcida corintiana. O azar dele foi quando traiu a si mesmo e ignorou o Flamengo, indo parar repentinamente no time paulista. Poderia ter um final de carreira bem mais alegre e com o reconhecimento da torcida que um dia sonhou ver gritando seu nome.

MÁRIO NOGUEIRA NETO (Ponta Grossa, PR)

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Transparência

Não é por causa da aposentadoria do Ronaldo, sem dúvida um craque indiscutível e que nos deu tantas alegrias, que vamos esquecer de exigir transparência das autoridades responsáveis para que sejamos informados quem são os políticos deste Estado que continuam recebendo salários como se fossem aposentados.
Se é legal, porque esconder? Se é público, tem de ser do conhecimento de todos. O povo precisa saber quem são. Afinal, eles são remunerados por meio dos impostos que pagamos. Precisamos saber quem são esses patriotas que nos prestaram grandes e relevantes serviços para quando vê-los pelas ruas reverenciá-los devidamente e demonstrar a eles toda a nossa gratidão pelo muito que fizeram.

MANOEL ANTUNES (São José do Rio Preto, SP)

*

Houvesse neste país respeito à milenar instituição "vergonha na cara", os políticos que estão dando pífio aumento ao salário mínimo deveriam se autoconceder essa mesma porcentagem de aumento a seus milionários proventos, e não o absurdo, inexplicável e acintoso valor estabelecido. Simples questão de coerência e dignidade.
Caso contrário, solicito a esses senhores que fiquem um tempo fora do ar, curtindo seus iates e jatinhos, para que, como bons brasileiros de memória curta, possamos esquecer suas atitudes deploráveis.

GERALDO DE PAULA E SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

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Produtor agrícola

O seguro de renda subsidiado pelo governo do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin ao produtor agrícola, garantindo o preço de venda futuro da sua safra, é um enorme avanço, propiciando motivação, investimento, desenvolvimento e crescimento no setor da agroindústria, tão vital ao nosso país.
Tomara que a atitude de São Paulo sirva de exemplo e escola para os demais Estados da nação, bem como para o governo federal, que possui recursos de sobra para investir pesado neste segmento.

DAVID NETO (São Paulo, SP)

 
 

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