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26/06/2011 - 02h30

Drogas, aviso prévio, documentos secretos

DE SÃO PAULO

Drogas

O médico psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, autor do artigo "Dependência não se resolve por decreto" ("Tendências/Debates", ontem), parece ter perdido o contato com a realidade. Somente essa explicação para justificar sua posição em colocar o café no mesmo nível de drogas lícitas (álcool) e ilícitas (maconha e crack). Há benefícios comprovados para a saúde no consumo moderado de café. Sobre sua visão de que é errado julgar o usuário como responsável pela existência do tráfico, eu pergunto: quem o tráfico atende a não ser o usuário? O tráfico é a oferta para a demanda do viciado e o flagelo da sociedade.

FLÁVIO SAMARA MENDES (São Paulo, SP)

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Aviso prévio

Incrível que o governo não consiga enxergar que o país com o cipoal de leis já existentes, o câmbio irreal, os juros nas alturas e a tributação descontrolada, está ladeira abaixo no quesito competitividade? Esse pessoal só fará aumentar nossa dificuldade de competição com importados, fechando empregos aqui nas terras tupiniquins. Não consigo entender como alguns setores da sociedade não conseguem ver que já estamos num processo acelerado de desindustrialização.
Tomando um exemplo muito simples: até cerca de 15 anos atrás, nossas fábricas de automóveis exibiam com orgulho os carros com 90% a 100% de nacionalização. Pergunto: qual automóvel é fabricado hoje no Brasil? Praticamente não existe mais. Ou vem pronto da Argentina e do México ou são apenas semimontados no país.
Estamos voltando a exportar uma tonelada de grãos ou de minério em troca de um espelhinho ou radinho de pilha e parece que tem gente torcendo para que isso aconteça.

JOSE EDUARDO RUBIN (São Caetano do Sul, SP)

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Documentos secretos

Toda a discussão em torno do fim do sigilo eterno de documentos oficiais me criaram uma série de dúvidas: a abertura desse documentos podem abrir cicatrizes? A soberania do Brasil pode ser abalada? Quantas discussões sem fim poderão ser criadas? É preciso saber se o fim do sigilo eterno de documentos trará mais benefícios ou controvérsias.

MATHEUS APARECIDO GONÇALVES (Paraguaçu, MG)

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Saúde pública

Nessa avalanche de denúncias onde todos os profissionais de saúde, em especial, médicos, enfermeiros, dentistas e gestores são jogados na vala comum da bandidagem, não só pelo que se vê na mídia, mas também por seus superiores, que, ao anunciar que controlarão ponto eletronicamente, tratam uma questão tão complexa e emblemática com certo simplismo, o artigo de Helio Schwartsman, "Nessa confusão, é preciso distinguir fraude de gambiarra" (Cotidiano, 22/6), trouxe-me um misto da sensação de alma lavada. Satisfação e alívio. Em poucas palavras, Helio fez uma análise inteligente e realista do dia a dia dos profissionais que têm por missão ofertar serviços essenciais e emergenciais de assistência à saúde do cidadão, tendo que driblar a concorrência salarial desleal de mercado, entre outras mazelas. Urge, portanto, o início de debates que levem a solução, pois as medidas ora anunciadas, como disse Helio, levarão o sistema ao caos e a maior vítima, invariavelmente, será o cidadão.

EVA MENDONÇA (São Paulo, SP)

 
 

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