Pagot, trem-bala, Poderes, futebol

Pagot

Luiz Antonio Pagot, diretor afastado do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) por suspeita de participação no superfaturamento de obras do PAC, ao ser questionado pelo Senado deu a entender que era apenas um figurante que recebia ordens (Poder, 12/7). Livrou a cara da presidente Dilma, mas deixou em suspeição outros ministros, que mesmo sabendo que as obras estavam superfaturadas, não fizeram nada. Como sempre, a corda arrebenta no colo dos mais fracos, que não tiveram a coragem de argumentar e denunciar aos órgãos competentes a roubalheira encobrindo a face dos reais mandantes.

BEATRIZ CAMPOS (São Paulo, SP)

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Trem-bala

Parafraseando Shakespeare: "há algo de podre no projeto do trem-bala". No país do superfaturamento, do conchavo e do aditamento, como explicar a ausência de propostas (Mercado, 12/7)?

LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

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Poderes

Deus queira que os três Poderes voltem a ser independentes. Depende de um trabalho demorado e hercúleo o de normalizar e restaurar o funcionando democrático, confiável e soberano nos três Poderes.

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

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Futebol

Já se foi o tempo em que vibrávamos com a seleção brasileira (Esporte, 12/7). Hoje, muitas crianças nem sabem os nomes dos jogadores, nem assistem aos jogos. É uma pena. Parece que perdemos um pouco da noção de pátria, de respeito ao lugar onde nascemos. Não é que cheguemos a ser "apátridas", mas estamos profundamente decepcionados com a cartolagem que assola o futebol brasileiro, a corrupção, a falta de ética e de respeito. E, com isso, quase ficamos indiferentes ao destino e ao desatino da nossa seleção. Mas não deveria ser assim: deveríamos ter orgulho da nossa seleção brasileira, que representa o nosso país.

VIRGINIA GRAZIANO (Rio de Janeiro, RJ)

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