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07/08/2011 - 08h00

Dia do Orgulho Hétero estimula a homofobia?

DE SÃO PAULO

A Câmara de São Paulo aprovou na terça-feira (02) projeto de lei do vereador Carlos Apolinario (DEM) que cria o Dia do Orgulho Heterossexual, a ser comemorado no terceiro domingo de dezembro.

Segundo Apolinario, que é ligado a igrejas evangélicas, a data tem o objetivo de "conscientizar e estimular a população a resguardar a moral e os bons costumes".

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SIM

Só se tem orgulho de ser homossexual porque não se têm garantidos direitos democráticos, subjetivos, discursivos, culturais, inerentes à existência de pessoas jurídica, psíquica e socialmente existentes. Ora, não faz sentido lutar pelo que já se tem. Portanto, orgulho heterossexual é teoria jurídica de botequim, psicologia barata e, o mais perigoso, homofobia disfarçada de política séria, preconceito assumido como discurso legítimo.

CARLOS EDUARDO RIBEIRO (São Paulo, SP)

NÃO

Ao contrário do que muitas pessoas apregoam, não vejo o Dia do Orgulho Hétero como um ataque contra os homossexuais.Mas, se gays podem ter orgulho de serem gays, por que os héteros não podem se orgulhar de serem héteros? Não há nada de errado nisso. Sei que nós, heterossexuais, não somos agredidos nem humilhados nas ruas e que temos nossos direitos já garantidos, mas por que não podemos comemorar a normalidade também?

ANDRÉ FRAGOSO (Guarulhos, SP)

O ASSUNTO É DEFESA

Leslie E. Kossoff/France Presse
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Nelson Jobim deixou o Ministério da Defesa na quinta-feira

Podem dizer que Nelson Jobim, ex-ministro da Defesa, é vaidoso, que foi deselegante com a presidente Dilma Rousseff e com suas colegas de governo, e outras tantas coisas.

Só não podem falar que saiu do governo por corrupção, como os outros dois ministros demitidos por Dilma.

Ponto positivo para Jobim, que sai do governo como exceção à regra, sem fama de ladrão.

RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

EUA

Ao longo do tempo, a humanidade viu impérios grandiosos que, após décadas controlando os rumos do mundo, acabaram ruindo. O clube dos líderes decadentes, que conta com uma lista exclusiva de participantes, deve ganhar um novo sócio: os EUA.

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A crise, que começou em 2008 e parece ter passado para alguns de seus grandes concorrentes, continua abalando as estruturas americanas. Enquanto Índia, Brasil e, sobretudo, China crescem, os EUA apresentam dívidas impagáveis e perde, a passos largos, seu status de potência financeira.

Muito desse cenário deve-se ao imperialismo. Para manter sua liderança, os EUA apostaram, em grande parte, na força.

Os gastos com armamentos e a manutenção de guerras, queimando boa parte do Orçamento, desgastaram a imagem do país internacionalmente. Isso fez com que outras nações preferissem se relacionar com países mais neutros, como o Brasil.

Mas não necessariamente os EUA irão se tornar um país politicamente irrelevante, como aconteceu com alguns ex-impérios, como Portugal.

Ao contrário, eles devem se manter como uma peça forte no xadrez do jogo político internacional, mas não como um "rei". A esse papel está reservado o dragão chinês, aquele que fará cair de vez a águia americana.

BRENO BOTELHO VIEIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

BEBIDA PARA MENOR

O Brasil é mesmo hilário. Sobre a notícia "Bar será punido por deixar menor consumir álcool" (Cotidiano, 1º/8), comunico aos legisladores que tal crime e as punições previstas já constam do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) desde 1990. Só falta cumprir.

MARIA DA GLÓRIA COSTA REIS (Leopoldina, MG)

GOVERNABILIDADE

O Brasil menospreza a poupança interna, daí, cada vez mais, a dependência externa para fechar as contas. Já para rolar a dívida doméstica, aplica-se uma taxa básica de juros muito acima dos padrões internacionais.

Aqui, a impunidade é a mãe da corrupção. O governo, sem vocação administrativa, inflou a máquina pública, praticou malversação, não colocou a casa em ordem quando a conjuntura internacional nos era favorável. Perdemos o bonde da história.

Agora, para sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, teremos licitações realizadas a toque de caixa, o que é um claro incentivo às irregularidades. Após as festas, de ressaca pelos gastos, estaremos em sérias dificuldades.

Já vimos esse filme e não assimilamos. Seremos uma nova Grécia.

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

 

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