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16/11/2010 - 13h27

Ministro da Educação defende realização de mais de uma prova do Enem por ano

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LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA

O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira a realização de mais de uma prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) por ano. Ele participa de uma audiência no Senado sobre as falhas do exame neste ano.

Ministro da Educação isenta Inep de culpa em falhas do Enem; ouça
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Alan Marques/Folhapress
Ministro da Educação, Fernando Haddad, fala sobre o Enem durante audiência pública em comissão do Senado Federal
Ministro da Educação, Fernando Haddad, fala sobre o Enem durante audiência pública em comissão do Senado Federal

"O problema se resolve com mais de uma edição por ano. Teremos mais tranquilidade, mais parceiros", afirmou. Para Haddad, a aplicação de mais de um exame por ano poderá diluir os riscos e permitir que mais instituições se habilitem a participar do processo.

O ministro, no entanto, afirmou que regionalizar a prova dependeria de ampliar o banco de itens do Inep (instituto responsável pelo Enem). O Inep forma um banco de questões, que são usadas na formulação de provas.

Haddad afirmou ainda que as notas serão divulgadas sem atraso e sairão na primeira quinzena de janeiro, mesmo com a aplicação de uma nova prova para parte dos alunos.

ERRO INTERNO

Haddad afirmou que "não há menor dúvida" de que houve erro interno do Inep. Ele se referiu às falhas de impressão em parte das provas. Era tarefa do Inep checar as matrizes que iriam para impressão na gráfica. "Isso está sendo apurado", disse.

No sábado (6), primeiro dia de prova, parte dos exemplares saiu com folhas repetidas ou erradas. No cabeçalho da folha de respostas recebida por todos os alunos, o espaço para o gabarito das questões de ciências da natureza estava incorretamente identificado como ciências humanas.

CRÍTICAS

Haddad ouviu duras críticas dos congressistas. A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) afirmou que ocorreram falhas "inadmissíveis". "É o segundo ano que isso acontece, tumultuando a avaliação", criticou.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) rechaçou o desempenho do MEC e do Inep, afirmando que a prova foi "mal feita, com erros infantis". "Celulares em sala, erros de impressão --erros cometidos foram crassos", disse.

 

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