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'Há explosão de espaços culturais em SP', diz curadora de festival
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RENATA MIRANDA
DE SÃO PAULO
A produção alternativa de São Paulo ganha destaque a partir desta sexta-feira (31) com o início do Mês da Cultura Independente. O evento, que surgiu em 2006, busca abrir espaço para todos os artistas do tipo, desde os conhecidos até os mais incógnitos.
"Quando a gente pensa em cultura independente, sempre pensamos em uma coisa mais 'underground' e hoje em dia está mais claro do que nunca que esse movimento nem sempre é uma questão conceitual e está, às vezes, mais ligado a uma questão econômica", explica Karen Cunha, uma das curadoras do festival. "Ser independente às vezes é mais lucrativo para o artista do que estar ligado a uma grande gravadora."
Segundo ela, São Paulo vive hoje um período de efervescência da cultura independente, com o surgimento de uma série de novos espaços culturais. "O movimento cultural paulistano está se profissionalizando", diz ela, que dirige a programação do Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, onde serão realizadas algumas das atividades do evento.
Entre os destaques da programação, que vai até 30 de setembro, está a festa de abertura esta sexta-feira em parceria com a Voodoohop na rua, do lado da Galeria Olido, na região central, das 19h às 4h30. A banda nova-iorquina Blonde Redhead também se apresenta no festival, de graça, em 23 de setembro. O show será na praça do Cemitério da Cachoeirinha.
A programação completa do Mês da Cultura Independente está disponível no site: www.culturaindependente.org
ABAIXO, LEIA BATE-PAPO COM KAREN CUNHA:
Leticia Moreira/Folhapress | ||
Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, na zona norte, recebe algumas das atrações do Mês da Cultura Independente |
sãopaulo - De onde veio a iniciativa de criar o evento?
Karen Cunha - O Mês da Cultura Independente surgiu por conta de uma demanda dos próprios artistas. Quando a gente pensa em cultura independente, sempre pensamos em uma coisa mais "underground" e hoje em dia está mais claro do que nunca que esse movimento nem sempre é uma questão conceitual e está, às vezes, mais ligado a uma questão econômica porque ser independente às vezes é mais lucrativo para o artista do que estar ligado a uma grande gravadora. O objetivo do festival é mostrar que há artistas independentes de todos os tipos, desde o mais "mainstream" até o mais "underground".
Por que é economicamente interessante para o artista se manter independente?
Dessa maneira eles conseguem controlar os gastos e ter um lucro maior. E a gente quer mostrar esse outro caminho para os artistas sobreviverem.
Você acha que São Paulo é uma cidade que recebe bem o movimento independente?
Eu acho que sim, até porque tem muita coisa acontecendo em São Paulo. A gente tem uma diversidade cultural muito grande aqui. Tem espaço para todo mundo.
O que São Paulo tem de mais independente?
Há uma explosão de pequenos espaços culturais na cidade. O paulistano está buscando mais cultura e mais variedade. O movimento cultural está se profissionalizando e o caminho é esse, cada vez mais. O número de shows internacionais que São Paulo vem recebendo é uma prova disso.
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