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31/08/2012 - 08h00

'Há explosão de espaços culturais em SP', diz curadora de festival

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RENATA MIRANDA
DE SÃO PAULO

A produção alternativa de São Paulo ganha destaque a partir desta sexta-feira (31) com o início do Mês da Cultura Independente. O evento, que surgiu em 2006, busca abrir espaço para todos os artistas do tipo, desde os conhecidos até os mais incógnitos.

"Quando a gente pensa em cultura independente, sempre pensamos em uma coisa mais 'underground' e hoje em dia está mais claro do que nunca que esse movimento nem sempre é uma questão conceitual e está, às vezes, mais ligado a uma questão econômica", explica Karen Cunha, uma das curadoras do festival. "Ser independente às vezes é mais lucrativo para o artista do que estar ligado a uma grande gravadora."

Segundo ela, São Paulo vive hoje um período de efervescência da cultura independente, com o surgimento de uma série de novos espaços culturais. "O movimento cultural paulistano está se profissionalizando", diz ela, que dirige a programação do Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, onde serão realizadas algumas das atividades do evento.

Entre os destaques da programação, que vai até 30 de setembro, está a festa de abertura esta sexta-feira em parceria com a Voodoohop na rua, do lado da Galeria Olido, na região central, das 19h às 4h30. A banda nova-iorquina Blonde Redhead também se apresenta no festival, de graça, em 23 de setembro. O show será na praça do Cemitério da Cachoeirinha.

A programação completa do Mês da Cultura Independente está disponível no site: www.culturaindependente.org

ABAIXO, LEIA BATE-PAPO COM KAREN CUNHA:

Leticia Moreira/Folhapress
Centro Cultural da Juventude, na zona norte, recebe algumas das atrações do Mês da Cultura Independente
Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, na zona norte, recebe algumas das atrações do Mês da Cultura Independente

sãopaulo - De onde veio a iniciativa de criar o evento?
Karen Cunha - O Mês da Cultura Independente surgiu por conta de uma demanda dos próprios artistas. Quando a gente pensa em cultura independente, sempre pensamos em uma coisa mais "underground" e hoje em dia está mais claro do que nunca que esse movimento nem sempre é uma questão conceitual e está, às vezes, mais ligado a uma questão econômica porque ser independente às vezes é mais lucrativo para o artista do que estar ligado a uma grande gravadora. O objetivo do festival é mostrar que há artistas independentes de todos os tipos, desde o mais "mainstream" até o mais "underground".

Por que é economicamente interessante para o artista se manter independente?
Dessa maneira eles conseguem controlar os gastos e ter um lucro maior. E a gente quer mostrar esse outro caminho para os artistas sobreviverem.

Você acha que São Paulo é uma cidade que recebe bem o movimento independente?
Eu acho que sim, até porque tem muita coisa acontecendo em São Paulo. A gente tem uma diversidade cultural muito grande aqui. Tem espaço para todo mundo.

O que São Paulo tem de mais independente?
Há uma explosão de pequenos espaços culturais na cidade. O paulistano está buscando mais cultura e mais variedade. O movimento cultural está se profissionalizando e o caminho é esse, cada vez mais. O número de shows internacionais que São Paulo vem recebendo é uma prova disso.

 

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