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Shundi Kobayashi abre as portas de seu novo restaurante
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ANA PAULA BONI
DE SÃO PAULO
Vez ou outra alguém pergunta: por onde anda Shundi Kobayashi? Ao longo dos últimos anos, o renomado sushiman deu motivos para as muitas dúvidas suscitadas, com a abertura de três restaurantes que levam seu nome (mas dos quais não faz mais parte): o Shundi & Tomodachi, o Original Shundi e o Kobayashi.
Fernando Martinho/Paralaxis/Folhapress |
O sushiman Shundi Kobayashi em seu novo restaurante, o Shinjuku, no Itaim Bibi, que será aberto na quinta-feira (14) |
Agora, como não tem mais nome para emprestar ao novo empreendimento, ele se inspirou num badalado bairro de Tóquio, o Shinjuku, cujo nome significa nova morada.
Em visita exclusiva da sãopaulo ao local, na última semana, Shundi, 61, antecipou o cardápio que será oferecido a partir da próxima quinta-feira (14), quando o Shinjuku deverá ser oficialmente inaugurado.
Localizado na rua Mário Ferraz, no Itaim Bibi (zona oeste de São Paulo), onde também estão o Shundi & Tomodachi e o Original Shundi, o lugar funciona no imóvel do extinto japonês Sakê.
A decoração agora investe em painéis de bambu, como os da entrada e os do corredor, "quadros" feitos com garrafas pet e plantas, além de um grande canteiro natural no salão principal, que é marcado por preto e vermelho.
O balcão, de onde saem os precisos e carnudos cortes que fizeram a fama do sushiman ao longo de seus mais de 40 anos de carreira, está logo ali, no corredor, com bancos e vista para o salão.
É de lá que sairão as peças à la carte e os omakassês (menus-degustação), com ingredientes escolhidos no dia. Entre as opções de menu especial, há o dyo, composto por sudako (vinagrete de polvo), ussuzukuri (carpaccio) e dobinmushi (caldo de alga), além de sashimis, sushis e sobremesa.
"É um cardápio tradicional. Estou me voltando para o meu passado", conta Shundi, que também vai servir opções mais em conta no almoço.
Entre os poucos itens contemporâneos, vale destacar o drinque Shinjuku, batizado de "viagra japonês". É feito com shochu (destilado de arroz), ostra, uni (ovas de ouriço-do-mar) e gema de ovo de codorna. "Meus amigos sentam no balcão e pedem o 'viagra'. Agora, se funciona ou não, eu não sei", diverte-se.
De restaurante em restaurante
Festejado dentro e fora da colônia japonesa, o discreto sushiman chegou ainda criança ao Brasil e começou a trabalhar aos 18 anos num restaurante de sua irmã na Liberdade. De lá para cá, foram outros tantos endereços, como Sushi Kiyo, Hinodê e Hanadoki.
Como sócio, abriu o Shundi & Tomodachi, em 2003, o Original Shundi, em 2007, e o Kobayashi, dois anos mais tarde. No ano passado, saiu para dar consultoria e registrou passagem de seis meses no Miyabi.
Estava lá quando surgiu, no fim do ano passado, o convite para a nova empreitada, aberta em sociedade com Cecília Ribeiro e seu pai, investidor e antigo cliente de Shundi, que prefere não aparecer.
O sushiman não gosta de falar sobre a saída dos restaurantes que levam seu nome. E parece não se importar com o uso dele. "Tudo isso ficou para trás. Não quero mais nada disso", fala com um leve sorriso no rosto, parecendo ansioso pelo porvir.
Shinjuku - r. Dr. Mário Ferraz, 37, Itaim Bibi, zona oeste, São Paulo, SP. Tel. 0/xx/11/3034-3125.
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