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18/05/2011 - 18h50

Conheça dez coisas sobre as calçadas ecológicas da marginal Tietê

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DE SÃO PAULO

1. A Dersa (estatal que gerencia as rodovias) terá de construir 126 mil m² de calçadas ecológicas em nove bairros da cidade de São Paulo até o ano que vem;

2. A medida é uma das compensações ambientais decorrentes da construção de mais pistas na marginal Tietê. A obra impermeabilizou uma área de 190 mil m² ao lado do rio;

3. A diferença dessas calçadas para as comuns é uma faixa de vegetação plantada na lateral do passeio público, que permite absorver água das chuvas;

4. Até agora, o serviço está pronto em 11 ruas da cidade. Juntas, as novas calçadas têm 80 mil m² de solo sem concreto;

5. Além de a soma das novas áreas verdes ser menor do que o espaço asfaltado, especialistas questionam a eficácia das calçadas. "Podem até ajudar, mas não evitam alagamentos", diz Luiz Sérgio Coelho, professor de engenharia e urbanismo da FEI (Fundação Educacional Inaciana);

6. Nas novas áreas verdes, a prefeitura permitiu o plantio de espécies nativas, como paineiras e jequitibás-rosa. Não vale pinheiro, por exemplo;

7. É a prefeitura quem indica para a Dersa quais calçadas serão mudadas. A única regra é ser um endereço num bairro próximo à marginal;

8. O problema é que, em três das 11 ruas onde o serviço está pronto, já é possível notar falhas. Na própria marginal, as mudas de árvores estão tortas por causa do vento;

9. A Dersa diz que tem prazo de seis meses para acompanhar a evolução da vegetação e que, se alguma planta morrer, terá de ser reposta;

10. Quem vive ao redor das novas áreas verdes não se mostra empolgado. "Olha, eles [Dersa] fizeram essa calçada em dezembro. De lá para cá, já teve quatro enchentes. Não é isso que vai evitar os alagamentos", afirma Gilberto Carneiro, 68, motorista que trabalha na Barra Funda.

 

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