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Salles diz que governo acionou OEA para que Venezuela explique óleo no Nordeste

Ministro faz pronunciamento em rede nacional 55 dias após início das manchas

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São Paulo

Em pronunciamento oficial em rádios e televisão, o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles afirmou que o governo Jair Bolsonaro (PSL) acionou a OEA (Organização dos Estados Americanos) para que a Venezuela forneça informações sobre o óleo que atinge o Nordeste brasileiro desde 30 de agosto.

"O presidente da República determinou que fosse encaminhada solicitação formal à OEA (Organização dos Estados Americanos) para que a Venezuela se manifeste sobre o material coletado", diz Salles.

Durante o pronunciamento em rede nacional, que ocorre 55 dias após o início do aparecimento de manchas no litoral nordestino, o ministro deu informações já noticiadas anteriormente, como as análises que apontam que o óleo tem origem venezuelana.

A Venezuela, anteriormente, já negou ter responsabilidade sobre o óleo.

O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles durante pronunciamento oficial - Reprodução

O ministro também afirmou que desde o surgimento das manchas, o GAA (Grupo de Acompanhamento e Avaliação) —parte do Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água (PNC), instituído em 2013— tem realizado ações para retirada do óleo das praias atingidas. 

O GAA, porém, só passou a ser citado oficialmente como parte dos trabalhos realizados pela Marinha a partir de 14 de outubro. 

Além disso, como a Folha mostrou, o governo Jair Bolsonaro extinguiu, em abril, comitês do plano de ação de incidentes com óleo

Especialistas têm criticado a velocidade da ação do governo Bolsonaro quanto ao desastre. 

Salles, durante o pronunciamento, afirmou que as manchas só podem ser identificadas quando tocam a costa. O ministro disse que outras formas de contenção do óleo foram testadas, mas sem sucesso. 

Além de citar os esforços governamentais, o ministro falou sobre a "inestimável ajuda de voluntários e entidades" na limpeza das praias. 

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