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Descrição de chapéu desmatamento

Queimadas na Amazônia legal neste ano já superam as registradas em 2021

Desde janeiro de 2019, o desmatamento médio anual na Amazônia brasileira aumentou 75% em comparação à década anterior

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Rio de Janeiro | AFP

Os focos de queimadas registradas na Amazônia legal neste ano já superam as detectadas no ano passado inteiro, segundo dados oficiais.

Até este domingo (18), foram contabilizados 75.592 focos de queimadas, frente aos 75.090 de 2021, de acordo com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Setembro já se anunciava um mês crítico na questão das queimadas, ao registrar 18.374 focos em apenas uma semana, quase 10% a mais que em setembro inteiro de 2021.

Queimada em área recém-desmatada de mais de 1.900 hectares dentro da área protegida pela Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) do Rio Manicoré, no Amazonas - © Christian Braga/Greenpeace

A ONG ambientalista Greenpeace afirmou em nota que o aumento das queimadas é uma "tragédia anunciada" e está "associado com desmatamento e grilagem de terras".

O desmatamento e os incêndios florestais dispararam durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentará a reeleição em outubro.

Desde que ele assumiu a Presidência, em janeiro de 2019, o desmatamento médio anual na Amazônia brasileira cresceu 75% em comparação à década anterior.

"Após quase quatro anos de uma clara e objetiva política antiambiental por parte do governo federal, vemos que na iminência do encerramento deste mandato (...), grileiros e todos aqueles que têm operado na ilegalidade viram um cenário perfeito para avançar sobre a floresta", disse no comunicado o porta-voz do Greenpeace Brasil para a Amazônia, André Freitas.

O presidente rechaça as críticas, argumentando que a extensão da Amazônia dificulta a fiscalização e que o Brasil preserva suas florestas muito melhor do que a Europa, enquanto critica as ONGs e os grupos ambientalistas.

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