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O presidente de Portugal, António de Spínola, decidiu dissolver o gabinete do governo provisório do país nesta quinta-feira (11).
A medida foi tomada depois de ele ter pedido ao primeiro-ministro, Adelino da Palma Carlos, para que mudasse de ideia e não saísse do governo.
Palma Carlos, que já havia apresentado a sua renúncia, estabeleceu condições para continuar no cargo. Entre as exigências estava a de ganhar maiores poderes.
Depois desse episódio, Spínola optou, então, por formar um novo governo, que deverá ser encabeçado por um militar. Ele destacou que "será um gabinete de coligação".
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