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93% dos jovens do país não sabem o nome de um cientista brasileiro

Contato do grupo com ciência ocorre principalmente pelo Google e redes sociais, diz pesquisa INCT-CPCT

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São Paulo

Os jovens brasileiros se interessam por ciência e acham que o governo deveria aumentar ou manter investimentos na área, mas pouco sabem sobre o assunto. Tanto que 87% não conseguiram citar uma única instituição nacional de pesquisa e 93% não souberam citar o nome de algum cientista brasileiro, segundo pesquisa da INCT-CPCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia) divulgada no início desta semana.

A pesquisa ouviu 2.206 jovens entre os 15 e 24 anos em todo o Brasil. Ciência e tecnologia estão entre os assuntos pelos quais a juventude mais tem interesse, com 67% dos entrevistados afirmando a importância do tema. Só ficam na frente ambiente (80%), medicina e saúde (74%) e religião (67%). 

Maioria dos jovens entrevistados não conseguiram citar um nome de cientista brasileiro ou de instituição de pesquisa - Zanone Fraissat/Folhapress

O desconhecimento dos jovens sobre ciência fica claro quando questionados sobre temas importantes da atualidade. Para 54% dos entrevistados, os cientistas podem estar exagerando quanto aos efeitos das mudanças climáticas. Outros 40% não concordam que os humanos evoluíram e descendem de outros animais. E, por fim, 25% dizem acreditar que vacinar crianças pode ser perigoso. 

Para ter contato com temas científicos, os jovens usam principalmente o Google e redes sociais, como Youtube, WhatsApp, Facebook e Instagram.

Além disso, a maior parte dos entrevistados (68%) diz achar impossível ou difícil distinguir se uma notícia relacionada à ciência é verdadeira. Contudo, os jovens afirmam que nunca ou com pouca frequência recebem notícias que acham que poderiam ser falsas.

Segundo as respostas obtidas pela pesquisa, as fontes de informação mais confiáveis seriam professores, médicos e cientistas de universidades públicas.

Jornalistas são considerados como confiáveis por 24% dos entrevistados e como menos confiáveis por cerca de 26%.
 

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