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Telescópio James Webb revela novos detalhes da galáxia Fantasma

Forma celeste giratória, oficialmente chamada de M74, está na constelação de Peixes, a 32 milhões de anos-luz da Terra

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Washington (EUA) | AFP

O Telescópio Espacial James Webb revelou novos detalhes deslumbrantes de uma porção já conhecida do cosmos a 32 milhões de anos-luz da Terra em uma imagem divulgada pela Nasa e pela Agência Espacial Europeia (ESA).

A tecnologia infravermelha do telescópio, lançado ao espaço em dezembro de 2021, permitiu uma visão ainda mais clara da chamada galáxia Fantasma.

Imagem do James Webb mostra o coração da giratória galáxia Fantasma, oficialmente chamada de M74, na constelação de Peixes, a 32 milhões de anos-luz da Terra - Nasa/ESA/AFP

"A visão nítida de Webb revelou delicados filamentos de gás e poeira em grandes braços espirais que serpenteiam para fora do centro desta imagem", explicaram a Nasa e a ESA na segunda-feira (29).

"A falta de gás na região do núcleo também fornece uma visão mais clara do aglomerado de estrelas nucleares no centro da galáxia", disseram as agências em comunicado.

A forma celeste giratória, oficialmente chamada de M74, está na constelação de Peixes, a 32 milhões de anos-luz da Terra.

A imagem do telescópio Webb mostra os apêndices brancos, vermelhos, rosas e azul claro da galáxia girando em torno de um centro azul brilhante contra o pano de fundo do espaço escuro e profundo.

A M74 foi anteriormente fotografada pelo telescópio Hubble, que capturou os braços espirais azuis e rosa da galáxia, mas seu centro parecia levemente amarelo.

A galáxia Fantasma é um "objetivo favorito para os astrônomos que estudam a origem e a estrutura das espirais galáticas", disseram a Nasa e a ESA.

A imagem tirada pelo telescópio ajudará a "aprender mais sobre os estágios iniciais da formação de estrelas no Universo local" e registrar mais informações sobre 19 galáxias formadoras de estrelas próximas à nossa Via Láctea, disseram as agências.

A imagem será usada pelos astrônomos para "localizar regiões de formação de estrelas em galáxias, medir com precisão as massas e idades dos aglomerados de estrelas e obter informações sobre a natureza dos pequenos grãos de poeira que vagam pelo espaço interestelar", diz o comunicado.

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