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Tempestade solar severa atinge a Terra e pode afetar satélites e rede elétrica

Fenômeno tem aumentado nos últimos tempos porque Sol está próximo de seu pico de atividade

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Washington | AFP

A Terra foi atingida nesta segunda-feira (12) por uma severa tempestade solar que pode provocar auroras boreais mais ao sul do que o habitual, anunciou a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

Condições de uma tempestade geomagnética de nível quatro —em uma escala de cinco— foram observadas nesta segunda-feira (12) a partir das 12h de Brasília, de acordo com um centro especializado da NOAA.

Essas alterações podem persistir por várias horas, porém não se espera que aumentem em intensidade, acrescentou a agência americana em um comunicado.

Erupção solar com ejeção de massa coronal - Beijing Normal University/Xinhua

"Uma tempestade geomagnética severa inclui a possibilidade de que as auroras possam ser vistas levemente tão ao sul quanto (os estados americanos de) Alabama e norte da Califórnia", explicou a NOAA.

Essa nova tempestade solar é causada por ejeções de massa coronal (CME), que são explosões de partículas que saem do Sol e que, ao chegar, perturbam o campo magnético da Terra.

"Agora há muitas auroras... Se durar até o anoitecer aqui, poderíamos ver algumas", explicou na rede social X Eric Lagadec, astrofísico do Observatório da Côte d'Azur, na França.

Apesar do atrativo estético, as tempestades solares ou geomagnéticas podem desencadear efeitos indesejados.

Por exemplo, elas são capazes de alterar as comunicações de alta frequência, perturbar satélites e causar sobrecargas na rede elétrica. Os operadores de infraestruturas sensíveis foram avisados para implementar medidas que limitem esses efeitos, disse a NOAA.

Em maio, o planeta sofreu as tempestades geomagnéticas mais potentes registradas em 20 anos, as quais causaram auroras que iluminaram o céu noturno de Estados Unidos, Europa e Austrália em latitudes muito mais baixas do que o normal.

Esse tipo de evento tem aumentado nos últimos tempos porque o sol está próximo de seu pico de atividade, seguindo um ciclo de 11 anos.

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