Ator, comediante e roteirista, é um dos criadores da TV Quase, que exibe na internet o programa "Choque de Cultura".
Um filme (parte 7)
Nossa heroína precisa sair da ilha para chegar aos alienígenas e massacrá-los
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Breve e enfadonho documentário sobre a fauna e flora da ilha deserta, subitamente descontinuado por um estridente choro de bebê.
O nascimento prematuro do bebê mutante interrompe a pacata vida no paraíso tropical. E momentos após a sua chegada no mundo, ela é abandonada pela mãe, nossa protagonista, confusa demais para criá-la, fazendo com que a criança seja adotada durante 14 anos por dinossauros que vivem ali e a ensinam a agir de forma excêntrica, antissocial e anti-higiênica, um comportamento que pode ser visto como uma forma de sabedoria selvagem e lição de simplicidade à raça humana. Temos muito o que aprender com
os dinossauros. Os nossos amigos dinossauros.
Entretanto, a irresponsabilidade por parte da mãe do bebê meio alienígena, meio humano que só se comunica por meio de grunhidos de dinossauros é considerada uma afronta pelo povo do planeta do pai
alienígena, e o bebê é levado para o espaço por uma nave espacial que monitorava a situação à distância.
Como se não bastasse, devido ao desconforto diplomático interestelar causado, os aliens enviam novamente soldados robôs que contaminam a Terra usando poderosas armas biológicas injetadas em rabanetes gigantes, como no sonho no começo do filme, causando um incômodo déjà vu em nossa protagonista e atingindo toda a raça humana, que pouco a pouco será dizimada pelo vírus mortal.
A única chance que alguém teria de não perecer gradualmente pela doença seria já ter sido previamente contaminado, e portanto imunizado. E é neste momento que a mãe pirata recebe na ilha a visita do orangotango cientista, que revela que ela realmente foi contaminada por este mesmo vírus naquele flashback do Vietnã, levantando a questão de que a nossa heroína realmente foi o nerd contaminado pelo cadáver e o orangotango realmente esteve ali o tempo todo, portanto o mundo real é no fim das contas uma mistura de sonho e realidade (o filme passa a ter risadas gravadas fora de contexto a partir daqui).
Entretanto, com o planeta em perigo e sem tempo de lidar com essa tremenda confusão, nossa heroína e o orangotango cientista precisam sair da ilha rumo à civilização para arrumar uma maneira de chegar aos alienígenas, massacrá-los em nome da paz e descobrir a cura para a nossa Terra.
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