Siga a folha

Jornalista, participou da cobertura de sete Olimpíadas e quatro Pan-Americanos.

Descrição de chapéu Tóquio 2020

Coronavírus tira o sono da cartolagem da Olimpíada

Embora evento em 2021 esteja confirmado, pandemia ainda é grande preocupação

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O Japão enfrenta uma nova onda da pandemia da Covid-19, que tira o sono dos governantes do país, dos organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio e do COI (Comitê Olímpico Internacional).

Quando se esperava uma recuperação da movimentação de pessoas pelo país, o governo japonês está às voltas com seu programa “Go To Travel” (incentivo ao turismo interno), para áreas de cidades populares, como Sapporo e Osaka, devido ao alto risco de novos casos de coronavírus. Lá, está em debate até a possível suspensão do programa em vários outros locais de turismo.

Esse é o clima do país que organizará a Olimpíada daqui a oito meses, com a abertura programada para 23 de julho. É bom lembrar que os Jogos foram adiados, por causa da pandemia, deste ano para 2021. Independentemente das dificuldades, o evento está mantido pelos organizadores japoneses e pelo COI, os parceiros responsáveis pela sua realização.

O COB (Comitê Olímpico do Brasil) segue com seu trabalho de preparação para a viagem da delegação nacional (estimada entre 250 e 280 integrantes) que irá aos Jogos.

Oficialmente, ainda não houve nenhuma orientação sobre protocolos obrigatórios de proteção contra a Covid-19 por parte dos organizadores.

Apesar disso, o COB trabalha com uma série de adaptações no planejamento, levando em conta as restrições atuais para a circulação de pessoas entre países, bem como as medidas sanitárias eficazes adotadas até o momento.

A pandemia está deixando o mundo todo de cabelo em pé, e não se trata de uma onda sensacionalista. A crise iniciada no começo do ano, e que depois amainou, está retornando e já causa contaminação em vários países da Europa e nos Estados Unidos.

Os serviços de saúde, com suas equipes de heróis, felizmente, acumularam experiência no processo e salvam mais vidas nos atendimentos. Não se deve imaginar que o problema está distante, no exterior, ou que representa uma ameaça principalmente aos Jogos Olímpicos, atração maior que chama mais a atenção.

O coronavírus viaja também por aqui. Basta uma passagem de olhos pelo futebol. O campeonato nacional da Série A, o principal da modalidade, registrou no último fim de semana 60 desfalques de atletas por coronavírus, além de dois técnicos.

Só o Palmeiras tem cerca de 20 contaminados. Isso é o resultado da checagem de apenas um campeonato, que conta com 20 times.

No domingo, segundo informação das agências internacionais de notícias, o Japão relatou mais de 2.000 casos de coronavírus pelo quinto dia consecutivo, um recorde.

Como em vários outros países, a pandemia no Japão levanta debates sobre o coronavírus, com teses sobre ajuste prioritário para a revitalização econômica local, e assim ter mais recursos no combate à doença, ou cuidar antes dela para avançar na revitalização da economia. É polêmica picante. No caso olímpico, os Jogos estão logo ali, não há tempo a perder, nem vidas.​

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas