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Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

O martelo batido que afeta as multinacionais do agronegócio

Compromisso será anunciado na próxima reunião da COP-27

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Está batido o martelo: as multinacionais do agronegócio, bem como os grandes operadores desse mercado, vão se comprometer a não comprar soja de áreas desmatadas do cerrado brasileiro a partir de janeiro de 2025.

O compromisso será anunciado na próxima reunião da COP-27, que se realizará no Egito em novembro. É um tiro de dezenas de bilhões de dólares nas exportações de soja do cerrado.

Caminhão é carregado com soja em um dos silos de cooperativa na zona rural de Planaltina, região administrativa do DF - Pedro Ladeira - 15.mai.20/Folhapress

Como a data para o embargo afeta terras que venham a ser desmatadas a partir de janeiro de 2025, a iniciativa poderá resultar numa corrida às derrubadas legais nos próximos dois anos.

Cozinha-se nas discussões ambientais da Europa um compromisso retroativo, pelo qual o embargo poderá ser estendido até mesmo a terras desmatadas legalmente a partir de 2020.

O fundamentalismo e a inação do governo brasileiro —um orgulhoso pária— jogam uma parte do agronegócio no colo dos compradores chineses.

Como se viu há um ano no caso das proteínas animais, os compradores da China serão presenteados com um mecanismo pelo qual poderão invocar medidas de proteção ambiental para barrar navios com soja. Basta que se possa alegar que há soja maldita na carga.

Leia outros textos da coluna de Elio Gaspari deste domingo

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