Ricardo Salles saiu do ministério, mas não saiu da frigideira da Polícia Federal.
O elo que falta
Frito Ricardo Salles, continua em aberto a conexão de parlamentares ligados ao setor agrotroglodita da economia.
Em alguns casos essa intimidade é ostensiva, como no caso dos amigos do empresário Jassonio Costa Leite, do Tocantins.
Aquilo que Jair Bolsonaro chamou de “indústria da multa” premiou o doutor com um ticket de R$ 105 milhões por ter desmatado uma área equivalente a 21 mil campos de futebol.
Eremildo, o idiota
Eremildo é um idiota e acredita em tudo que o governo diz, à espera de que lhe arrumem boquinha ou um
pixuleco sanitário.
Em abril do ano passado, o cretino ouviu o médico, Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania, dizer o seguinte a respeito da pandemia.
“Ao redor da terceira semana de abril deverá começar a queda do número de novos casos, terminando na primeira semana de junho. Façam ou não façam quarentena!”
Haviam morrido 79 pessoas.
Dias depois ele voltou:
“Vai morrer mais gente de gripe sazonal, no inverno, no Rio Grande do Sul. Morrem, em média, 950 pessoas de gripe sazonal, principalmente os idosos. (...) Vai morrer menos gente de coronavírus em todo o Brasil do que gente no inverno gaúcho de gripe sazonal.”
O doutor Terra vivia no mundo da Lua. Ele começou sua vida política elegendo-se prefeito de Santa Rosa (RS), cuja população é de 74 mil habitantes.
A pandemia já matou mais de 510 mil pessoas, e o cretino decidiu comprar um bom pedaço de carne, para comê-lo num churrasco solitário em Caxias do Sul, cuja população está estimada em 518 mil pessoas.
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