Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".
Kamala Harris teve desempenho lastimável nos últimos 4 anos
É falsa a impressão de que a subida da vice para a cabeça da chapa democrata seja solução quase mágica
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Joe Biden vem se despedindo da Presidência dos Estados Unidos com altivez e frases bonitas. Como a simpatia por Donald Trump pelo mundo afora é baixa, fica a impressão de que a subida de Kamala Harris para a cabeça da chapa democrata é uma solução quase mágica. Falso.
Biden saiu da disputa porque a sua capacidade foi questionada. Sem o desastre do debate com Trump, ele continuaria buscando a reeleição.
Quanto a Harris, ela entrou na disputa melhorando a posição dos democratas nas pesquisas. Contudo, seu desempenho nos últimos quatro anos foi lastimável. Ela parecia seguir a lei de Stanislaw Ponte Preta (1923-1968): "O vice-presidente acorda mais cedo para passar mais tempo sem fazer nada".
Kamala Harris poderá derrotar Trump, mas terá que gastar a sola do sapato. Tomara.
O valor do silêncio
De um diplomata americano ao tempo em que a Venezuela era governada pelo coronel Hugo Chávez.
Não digam que eu falei isso, mas brigar com o Chávez é como você entrar num chiqueiro para agarrar um porco. Vai perder.
O mesmo vale para o risco de se alimentarem bate-bocas com Nicolás Maduro.
O americano simplesmente ignorava o venezuelano.
Exemplo do CNJ
O Conselho Nacional de Justiça está montando uma plataforma que unificará as consultas processuais junto a todos os tribunais do país. Se tudo correr bem, ficará pronta em dezembro.
Se o Ministério da Justiça e a Casa Civil estiverem interessados, podem copiar a iniciativa, fazendo com que as informações dos governos sobre segurança pública falem umas com as outras.
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