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Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

Não é que tivemos bom futebol logo na abertura do Brasileiro?

Renato e Sampaoli mostraram que é possível ser competitivo e agradável

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Há diversas pedras mais que conhecidas e repetidas no meio do caminho para o sucesso do Brasileiro.
Tantas que o Inter, numa fila de fazer gosto —40 anos sem festejar o título—, escalou seus reservas para jogar em Chapecó e já perdeu.

Um dos eventuais protagonistas do torneio, o Colorado está mais preocupado com a Libertadores, verdadeira, e compreensível, obsessão nacional, embora causa de planejamentos frequentemente desastrados.

Seja como for, o campeonato começou e com belíssimo jogo entre Flamengo e Cruzeiro.

Talentos de um lado, talentos do outro, quando os treinadores não atrapalham com esquemas castradores, costumam dar bom resultado.

E deram no Maracanã com 35 mil torcedores, menos do que o clássico mereceu, também porque o Flamengo vinha de derrota na...Libertadores.

(Um dia os clubes descobrirão que terão de escolher entre perder tempo com os estaduais ou se dedicar apenas ao que interessa).

Bruno Henrique, Everton Ribeiro, Arrascaeta de vermelho e preto, além de Rodriguinho, Pedro Rocha e Fred de azul, trataram de fazer aquilo que o torcedor gosta, buscar o gol, ganhar o jogo, que todos sabiam ser dos tais de seis pontos.

Para o Flamengo, em casa, era fundamental vencer, e venceu por 3 a 1, e de virada, ainda mais gostoso.
Para o Cruzeiro nenhuma catástrofe perder, mesmo que com o fim da invencibilidade de 22 jogos.

Importa dizer que o espetáculo visto no Rio seria apreciado em Londres, Manchester, Madri, Barcelona ou Munique.

Teria mais, em Porto Alegre, entre Grêmio e Santos?

Jogadores do Santos comemoram gol em partida contra o Grêmio, pelo Brasileiro - Ivan Storti/Divulgação Santos

Porque no Morumbi, a vitória do São Paulo por 2 a 0 sobre o frágil Botafogo foi mais do mesmo, apesar, ou talvez por isso, da reestreia de Pato, embora mereça ressalva a atuação do menino Toró, apelido simpático, de quatro letras como deve ser (não, não cometerei a heresia de citar Pelé ou Zico) e atrevimento como o de Antony.

Pois eis que na Arena Grêmio a vitória santista por 2 a 1 conseguiu ser ainda melhor que a rubro-negra.
No embate entre dois times que querem a bola, os paulistas foram mais eficazes e surpreenderam os gaúchos em disputa que se terminasse 4 a 4 não seria injustiça.

Renato Portaluppi e Jorge Sampaoli mostraram mais uma vez que é possível ser simultaneamente competitivo e agradável --e a prova disso foi que mais de 34 mil torcedores aplaudiram ao fim do jogo.

Faltava Bahia x Corinthians, porque o horário do Palmeiras impediria comentar aqui.

A expectativa era pequena porque do Corinthians se esperava a velha busca do empate fora de casa, mas o Bahia de Roger Machado teve autoridade para vencer por 3 a 2 um jogo em que foi melhor o tempo todo.
Fábio Carille precisa achar um jeito menos infeliz para o estilo corintiano.

Pedras foram mencionadas no caminho do Brasileiro.

Há também as produzidas pelas inúteis vesículas.

Inúteis, mas capazes de estragos consideráveis.

Vida que segue.

Com mais Flamengos x Cruzeiros e Grêmios x Santos.

Ou por ter a vida seguido a coluna gostou tanto do jogo no Rio?

Neymar sem jeito

Não bastassem o cai-cai, a falta de educação, a antipatia e superficialidade no trato com as pessoas, Neymar agora revelou-se covarde, ao socar um torcedor que mexeu com ele. Talento à parte, Neymar jamais estará à altura de Lionel Messi e de Cristiano Ronaldo. Se é feliz assim, parabéns para ele.

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