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Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

Flamengo manda recado ao Palmeiras com massacre no Morumbi

Time rubro-negro enfrentará o alviverde na final da Copa Libertadores, em Montevidéu

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Há dias em que você não deve sair da cama.

Nem que seja num domingo ensolarado como foi o domingo (14) paulistano.

Se Rogério Ceni e seus tricolores soubessem teriam virado de lado e permanecido nela, a cama.

Perder do Flamengo por WO seria tão bizarro como a derrota que aconteceria no gramado do Morumbi e diante da colérica torcida são-paulina.

Aos 23 segundos, estava 1 a 0 para os cariocas. Com 4 minutos estava 2 a 0. Aos 10, Calleri deu entrada criminosa e acabou expulso.

Se 11 contra 11 está difícil, com um a menos ficou impossível, além do baile ficar desfalcado de um par.

O Flamengo tirou o pé, mas não abriu mão de fazer 3 a 0, ainda antes do intervalo, com direito, em seguida, à matada de bola de Michael de chaleira, para indignar os jogadores tricolores –já que futebol não jogavam, apenas levavam um vareio.

Flamengo vence o São Paulo na 32° rodada do Campeonato Brasileiro 2021 no Morumbi - Rubens Cavallari/Folhapress

Ah, sim, até ali, os goleadores eram Gabigol, Bruno Henrique e Michael.

Aos 10 minutos do segundo tempo os goleadores permaneciam os mesmos, mas o placar já chegava aos 4 a 0, porque o endiabrado Michael ampliou.

Era um massacre homeopático, a conta-gotas.

Se o Flamengo dificilmente será tricampeão como só o São Paulo já foi, é mais fácil imaginar o rebaixamento tricolor, o que jamais aconteceu também com os rubro-negros.

Que mandaram um recado claro ao Palmeiras, o rival na final continental: "Estamos vivos, vivíssimos!".
Dormir por dormir, melhor na cama que no banco.

Augustamente óbvio

O técnico corintiano Sylvinho teve um acesso de bom senso e fez o óbvio: escalou Renato Augusto na posição certa, no meio de campo, e o que se viu contra o marrento Cuiabá encheu os olhos, com um show de passes dele, um golaço e lançamento genial para outro.

O técnico ainda errou ao tirá-lo quando os mato-grossenses fizeram o 2 a 3. A substituição seria feita com 3 a 1, mas Luan ainda estava à beira do campo quando o Cuiabá diminuiu.

Mesmo assim, manteve a troca que quase custa a vitória.

Corintianos agradecerão a Tite, com quem Sylvinho trabalhou, se o técnico da seleção telefonar ao iniciante e pedir que Renato Augusto permaneça na dele para poder ir à Copa.

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