Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.
A Supercopa cumpriu a promessa
Palmeiras e Flamengo, outra vez, fizeram jogo inesquecível; agora deu alviverde
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A rara leitora e o raro leitor devem estar lembrados do que foi a final da Copa do Mundo entre Argentina e França.
Guardadas as devidas proporções, Palmeiras e Flamengo não ficaram atrás, com a vantagem de nos poupar da agonia dos pênaltis.
Que jogo, senhoras e senhores!
Sete gols sem ser conta de mentiroso, porque o 4 a 3 dos paulistas coroou o clássico repleto de mudanças de clima, quase como se fosse basquete, não futebol.
Os mais de 56 mil torcedores no Mané Garrincha não têm do que reclamar, porque além do jogaço viram bela homenagem ao Rei Pelé, jamais à altura do que ele merece porque impossível, mas sensível e respeitosa, diferentemente do que temos vistos pelos estádios brasileiros.
Weverton e Santos foram decisivos, assim como Gabigol, Raphael Veiga e Gabriel Menino, o substituto de Danilo, os três com dois gols na decisão.
Endrick merece destaque especial, porque atuou como veterano, com participação em três dos quatro gols, atrevido, corajoso, talentoso, maduro, com grande contribuição à primeira Supercopa alviverde.
Gabigol de cavadinha, Pedro de letra, Gabriel Menino de fora da área, além do quarto gol, também dele, autêntico tento do futebol coletivo, bola de pé em pé, inversão de lado, até o arremate final.
Que mais quer o apaixonado pelo futebol?
Esperava-se da decisão em Brasília o mesmo que havia acontecido dois anos atrás entre os mesmos protagonistas e não será exagero dizer que esta superou aquela, como pode parecer exagero comparar ao 3 a 3 no Qatar entre argentinos e franceses. É claro, não tinha Lionel Messi, não tinha Mbappé nem era a Copa mais importante do Planeta Bola em disputa. Nem por isso deixou de ser emocionante e, mais importante, dar esperança de que teremos uma temporada repleta de grandes espetáculos, porque, ao menos, Palmeiras e Flamengo serão garantia disso.
Que os alviverdes comemorem muito e os rubros-negros pensem no Real Madrid.
MAJESTOSO 355
Depois do sábado esfuziante para os palmeirenses, são-paulinos e corintianos se enfrentam no Morumbi no começo desta noite do verão paulistano.
Será o Majestoso de número 355, com ampla superioridade alvinegra no confronto, 131 vitórias contra 109 derrotas, no mais desequilibrado dos clássicos entre os integrantes do Trio de Ferro.
Até mesmo no estádio tricolor a vantagem é dos visitantes, embora menor, 50 a 43, com 60 empates, com igualdade nos jogos pelo Campeonato Estadual, 28 vitórias para cada lado e 34 empates em 90 jogos. Números do excelente "Almanaque do Timão", de Celso Unzelte, autor, aliás, do prefácio do livro "Majestoso", lançado pela Kotter Editorial, trabalho de fôlego do jornalista Gabriel Cardoso Pereira Gama.
Obra inicialmente pensada como trabalho universitário que, ao virar livro, mereceu ainda entusiasmado, e verdadeiro, posfácio do comandante da revista Placar, Fábio Altman.
Para o jovem treinador Fernando Lázaro, o empate cairá bem, mesmo que aumente a escrita para 12 jogos sem vitória corintiana no Morumbi, pois desde abril de 2017 só dá São Paulo, com sete vitórias e quatro empates.
Para o já vitorioso Rogério Ceni, uma nova vitória significará o sinal de que seu time começa de fato bem a temporada de 2023.
Teremos arquibancadas lotadas, pena que com uma torcida só.
A ver se o futebol justificará a presença do torcedor.
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