Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.
A Libertadores não é para todos
De sete brasileiros, um ficou fora, e, convenhamos, não chegar às oitavas é...
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… um fiasco!
A triste exceção ficou por conta sabe de quem?
É claro que sabe.
A pergunta deve ser lida em tom de falsete, quase um deboche, embora, também, possa ser entendida como desabafo melodramático, sendo o autor quem é.
O Corinthians é mesmo um caso sério, vítima de sua grandeza porque objeto permanente do que há de pior na cartolagem paulistana —e olhe que é preciso de muito esforço para atingir o ponto mais alto do pódio no quesito desfaçatez.
Apesar de gastar o dinheiro que não tem, fruto de óbvias parcerias inescrupulosas em prol dos mais diversos bolsos e em prejuízo do cofre alvinegro, o clube conseguiu mais uma vez nem chegar às oitavas de final, embora em grupo dos menos difíceis.
Como nesta Folha o deslize tem preferência, abre-se a coluna com a mediocridade, para tratar da virtude em seguida.
Virtude em termos, registre-se, pois sobreviver à fase de grupos é meio obrigatório no torneio continental cujo acesso é uma ampla avenida para os times brasileiros.
Seja como for, dos seis classificados, quatro terminaram em primeiro lugar.
Um dos Atléticos teria mesmo de ser o segundo por estar na mesma chave do outro, com o que apenas o Flamengo deixou a desejar, mas atrás da camisa pesada do Racing, campeão mundial em 1967, apesar de estar no 15º lugar do campeonato dos atuais tricampeões mundiais argentinos.
Mais: o Palmeiras é o líder na classificação geral e só não terminou invicto porque escolheu, corretamente, estrear com os reservas na altitude de La Paz, quando acabou derrotado pelo Bolívar, para derrotá-lo facilmente na casa verde.
Palmas ao Inter, único invicto ao lado do paraguaio Olimpia, mesmo que aos trancos e barrancos.
O Fluminense conseguiu a proeza de terminar à frente do poderoso River Plate, em quem aplicou histórica goleada no Maracanã, inesquecível 5 a 1, em noite de gala do argentino Germán Cano, com três gols, e do colombiano Jhon Arias, autor dos outros dois.
Entre os Atléticos, o com h, o Paranaense, saiu-se melhor, cada vez mais firme no cenário das Américas, com o Mineiro novamente capaz de reagir e escapar de ter o mesmo fim do outro alvinegro, o paulista.
Aquecidas as chuteiras, a Libertadores de verdade começará agora, e ter terminado em primeiro lugar pode reservar más notícias no sorteio na quarta-feira (5), porque o River Plate e o Galo estão no pote 2, à espera de cruzamento indigesto.
Se os mineiros ainda são uma incógnita, em busca do espírito copeiro de Felipão, os portenhos estão firmes e fortes e à altura de qualquer adversário do pote 1.
A boa notícia para o futebol brasileiro vem da Gávea, mais especificamente do milionário banco do Flamengo, de onde Bruno Henrique dá mostras de estar 100% recuperado, melhor reforço possível no Flamengo para tentar, como o Palmeiras, o tetracampeonato inédito para nossos clubes.
Lembremos: o Fluminense vai atrás de erguer sua primeira taça e assim poder olhar mais altivo para os rivais Flamengo e Vasco, ambos já campeões; o Internacional corre em busca do tricampeonato, para se igualar a Santos, São Paulo, Flamengo, Grêmio e Palmeiras e, fundamentalmente, igualar-se ao Grêmio, como o Atlético quer se igualar ao Cruzeiro bi.
Finalmente, o Furacão, que já foi vice duas vezes, almeja, enfim, a dita "glória eterna".
Já o Corinthians…
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