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Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

O pentacampeonato das Brabas

Tetracampeãs seguidas, as mulheres do Corinthians confirmam a longa hegemonia

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Cris Gambaré para presidenta do Corinthians!

Em meio ao processo eleitoral no Parque São Jorge, entre o sujo e o mal lavado, a solução está na diretora de futebol feminino do clube, cujo trabalho é impecável, a ponto de estabelecer tamanha supremacia.

O Corinthians só não é hexacampeão porque exatamente a Ferroviária impediu em 2019.

As Guerreiras Grenás acabaram por não resistir ao clima sufocante de Itaquera, com mais de 42 mil torcedores, e pagaram caro o jogo amarrado feito na Fonte Luminosa.

Jéssica de Lima, ótima técnica do time do interior, teve acesso de Pia Sundhage e não teve jogo em Araraquara.

Em Itaquera, teve.

Jogadoras do Corinthians exibem a taça após a conquista do Campeonato Brasileiro - Carla Carniel/Reuters

Antes do 10° minuto, as visitantes saíram na frente e obrigaram as Brabas a serem tão bravas como sempre, ao empatar no fim do primeiro tempo, depois de duas defesas maravilhosas de Luciana, a goleiraça da Ferroviária.

No segundo tempo só deu Corinthians e Tamires, a jogadora certa no lugar e na hora certos, fez o gol da virada.

EDUCAR DE VERDADE

Vítor Pereira disse o que sabemos: somos mal-educados.

A ponto de não respeitarmos nem o minuto de silêncio, nem o Hino Nacional nos estádios, ou de fazer o que muitos fizeram na abertura da Copa do Mundo em Itaquera, em 12 de junho de 2014, contra presidenta eleita legitimamente —e reeleita, em 26 de outubro do mesmo ano. E na frente de dezenas de delegações estrangeiras.

Calaria fundo, e como contribuição do treinador lusitano, não tivesse ele mentido para trocar o Corinthians pelo Flamengo.

Ainda por cima ao alegar aflitiva situação de saúde na família, logo esquecida ao ir gozar das delícias do Rio de Janeiro, muito mais fartas que as da Pauliceia.

Inevitável devolver a pera ao boquirroto Pereira.

Porque mentirosos não ensinam, só dão maus exemplos.

OBRIGADO, FIFA

A pausa no Campeonato Brasileiro permitiu prazeres sem fim.

A começar pelas finais da Copa do Mundo de basquete, com a surpresa do título inédito da invicta Alemanha e a constatação de que ou os Estados Unidos levam o melhor time que puderem ou ficarão a ver as luzes de Paris na Olimpíada.

A continuar pela vitória de Coco Gauff, 19, na US Open, com exibição primorosa e, de quebra, incrível capacidade de reação depois de ser aplastada no primeiro set.

Finalmente, nada como ver o Japão enfiar 4 a 1 na Alemanha, no amistoso que serviria de revanche para os germânicos, derrotados pelos nipônicos na Copa do Qatar.

Sem se dizer que a Macedônia do Norte, que tirou a Itália na repescagem daquele mundial, arrancou empate por 1 a 1 nas eliminatórias da Eurocopa.

O que era zebra passou a ser fantasma.

CONVITE INDIGESTO

A rara leitora e o raro leitor dirão que não é convite que se faça para ver o jogo desta terça-feira (12) entre Peru e Brasil, em Lima, às 11 horas da noite.

Fica então outro, que desperta maior curiosidade: às 5 em ponto da tarde, no mesmo dia, na altitude de La Paz, os goleados bolivianos recebem os tricampeões mundiais argentinos comandados por Lionel Messi, o melhor do mundo.

Para avaliar como será a dificuldade brasileira quando subir a montanha.

Você sabia que a seleção boliviana é a que mais venceu a brasileira nas Eliminatórias? Três vezes. Em 1993, quando o Brasil sofreu sua primeira derrota (2 a 0) no torneio, em 2001 (3 a 1) e em 2009 (2 a 1), sempre em La Altitud.

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