Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).
Os desafios para uma educação básica de qualidade
Entre as necessidades estão melhorar a gestão, a infraestrutura das escolas e o aperfeiçoamento dos professores
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Uma educação básica de qualidade é importante para as gerações atuais e futuras e ajudará a impulsionar o desenvolvimento social e econômico do país.
Mas somente com uma política de Estado permanente e estável, explica o professor Célio da Cunha, o país poderá vencer o desafio da educação nacional para a inclusão com qualidade para a população. Cunha é assessor especial da Unesco para a Educação e professor da UnB e da Universidade Católica de Brasília.
Entre os atuais desafios, ele destaca a necessidade de melhorar a gestão, a infraestrutura das escolas e o aperfeiçoamento dos professores.
A responsabilidade pelo futuro da educação básica está a cargo dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Por isso, o estabelecimento de regras e políticas de cooperação entre essas instâncias são urgentes.
Em recente entrevista ao Correio Braziliense, o professor também referiu que nos últimos anos os investimentos em educação básica cresceram mais do que os da educação superior.
Dessa forma, se hoje o país conta com recursos de alto nível em várias áreas do desenvolvimento, deve isso aos avanços da educação superior. Mas fomentar disputa de recursos entre a educação básica e superior constitui um equívoco.
Segundo Cunha, educação e modernização caminham juntas. Em todas as regiões do país a escola está presente e a matrícula na pré-escola passa de 80%. O ensino fundamental está praticamente universalizado e o ensino médio teve expressiva expansão nos últimos anos.
No ensino superior, há mais de 8 milhões de estudantes matriculados, e na pós-graduação o Brasil tem programas de excelência internacional.
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