Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).
A onipotência dos jovens
Setores da população continuam não entendendo a gravidade da pandemia de Covid-19
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Os meios de comunicação, como a internet, TV, jornais e revistas, diariamente abordam o novo coronavírus, os sintomas quando as pessoas são infectadas, tratamentos pesquisados e as vacinas em estudo.
Destacam, principalmente, não haver atualmente tratamento ou vacina disponíveis.
Um programa de educação em saúde é desenvolvido para a população visando o entendimento e a consciência sobre a Covid-19 e as suas consequências imediatas e a longo prazo.
As autoridades sanitárias divulgam medidas para controle da pandemia, como o uso de máscaras, a manutenção de distância entre as pessoas, o isolamento e a higiene das mãos —principalmente, como lavá-las.
Entretanto, muitas pessoas em vários estados parecem não tomar conhecimento dessas medidas e das informações.
A faixa etária dessa parte da população é de adultos jovens que se sentem onipotentes.
Nos Estados Unidos, 38% da denominada geração do milênio, nascida entre 1982 e 2000, já passaram pelos leitos das UTIs ou morreram.
Da mesma forma no Rio, 43% dos registros de doentes pela virose são de pessoas entre os 30 e 40 anos.
O desproporcional e contínuo aumento do número de doentes pela Covid-19 em nosso meio sugere que setores da população continuam não entendendo a gravidade da pandemia.
Medidas severas deverão ser adotadas em algumas capitais para conter esse comportamento irracional e percepção equivocada de risco.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters