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Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

A importante presença da fisioterapia após a Covid

Prática previne complicações do sistema respiratório

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Com a ampliação da presença das UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) nos hospitais, a fisioterapia aumentou a importância da sua colaboração na recuperação dos pacientes deste setor.

Com a explosão da Covid-19 e sua disseminação e alcance global, cresceu extraordinariamente o seu papel na reabilitação dos pacientes no período pós-enfermidade.

Nesta fase, a fisioterapia visa prevenir complicações do sistema respiratório e do descondicionamento muscular, acelerar a recuperação da ventilação mecânica e melhorar a função física, conforme diz Claire Baldwin, da Flinders University, Austrália.

Baldwin é coautora do guia de prática clínica para fisioterapeutas de cuidados agudos, publicado no Australian Journal of Physioterapy. Ela destaca que a contribuição da fisioterapia para a prevenção e tratamento de fraquezas que podem ser adquiridas na UTI é de vital importância, mas a doença causada pelo novo coronavírus traz desafios únicos.

Como a apresentação comum da Covid-19 que não parece ser caracterizada pela tosse com catarro. Entretanto, alguns pacientes o desenvolvem e não conseguem limpar os pulmões pela dificuldade em tossir.

Nesses casos, explica Baldwin, como a tosse gera aerossóis, é importante que os fisioterapeutas, na aplicação das técnicas de fisioterapia respiratória, estejam usando as roupas protetoras especiais.

Na Revista Brasileira de Terapia Intensiva, Cláudia Tozatoe colaboradores do Serviço de Fisioterapia da Santa Casa de São Paulo relatam a reabilitação cardiopulmonar de pacientes pós-Covid-19.

Os autores referem que os sintomas são persistentes, mesmo em casos leves, e que a reabilitação cardiopulmonar pode melhorar a capacidade funcional, a qualidade de vida e o prognóstico desses pacientes.

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