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Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

As consequências invisíveis de uma prisão abusiva

Yago Corrêa, preso após comprar pão, tratava-se de tuberculose; sem remédio, passou dois dias em cela com outras pessoas

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O morador de uma comunidade da zona norte do Rio de Janeiro, em tratamento de tuberculose, foi preso no último domingo (6) ao sair de uma padaria após comprar pães.

Yago Corrêa, 21 anos, passou dois dias preso em cela com outras pessoas, no Complexo Prisional da Benfica.

Nenhuma delas, nem os policiais, perceberam ou suspeitaram sobre seu estado de saúde.

Yago Corrêa, 21, após ser solto - José Lucena/TheNews2/Folhapress

Mas Erica Corrêa, a irmã de Yago que o recebeu à porta do presídio quando foi liberado, dois dias depois, disse que ele estava debilitado e sem o medicamento necessário para o tratamento da tuberculose a que era submetido.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a tuberculose é a segunda principal causa de morte infecciosa depois da Covid-19.

Ela é provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que afeta principalmente os pulmões.

Da mesma forma que a Covid-19, a tuberculose ativa é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar.

A diferença é que para a tuberculose existe tratamento e cura. Os medicamentos são oferecidos pelo SUS gratuitamente.

Segundo a OMS, quando portadores de tuberculose tossem ou espirram, lançam as bactérias para o ar ambiente e as pessoas próximas ao doente podem se infectar.

A OMS explica igualmente que as pessoas com desnutrição correm três vezes mais riscos de adoecer. Em 2020, em todo o mundo, 1,9 milhão de novos casos de tuberculose foram atribuídos à desnutrição.

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