Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).
Para uma virose grave não existe vacina, mas há tratamento
Imunizantes usando plataforma de RNA mensageiro, também utilizado contra a Covid, estão sendo testados
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Os primeiros sinais de uma doença misteriosa e mortal surgiram nos Estados Unidos em 1981.
Pouco tempo depois essa doença atingiu praticamente todos os países, mobilizando os principais centros médicos mundiais para enfrentar o problema.
Dois anos depois, em 1983, o vírus que provoca a doença foi isolado e denominado Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV, na sigla em inglês).
Somente em 1987 foi criado o AZT, a primeira de uma série de medicamentos que surgiram para o tratamento da Aids.
Apesar dos significativos avanços no tratamento, diagnóstico e prevenção da Aids, até hoje a medicina não dispõe de uma vacina contra a doença.
Por este motivo, o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, dirigida por longos anos pelo imunologista Anthony Fauci, atual conselheiro médico chefe do presidente dos Estados Unidos, emitiu, na quarta-feira (18), comunicado marcando o 25º aniversário do primeiro Dia de Conscientização da Vacina Contra o HIV.
A instituição, diz o comunicado, reconhece as decepções do passado e olha com otimismo para o futuro desenvolvimento de vacinas contra o HIV.
Refere ainda o comunicado que atualmente os pesquisadores estão aproveitando o sucesso dos imunizantes contra a Covid-19 para aproveitar a variedade de novas abordagens de vacinas contra o HIV.
Há três meses, o instituto começou um estudo em estágio inicial para três vacinas experimentais contra o HIV com base em uma plataforma de RNA mensageiro (mRNA), uma tecnologia usada em vacinas Covid-19 aprovadas.
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