Julio Abramczyk

Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

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A doença que mata mais do que guerras

A pandemia de Covid-19 vem dificultando a luta contra a tuberculose de diversas formas

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Enquanto com justa razão protestamos contra a invasão russa na Ucrânia e o consequente número de mortes, um respeitoso silêncio cerca as mortes nas doenças.

Há 140 anos, no dia 24 de março, o médico Robert Koch identificou o agente infeccioso da tuberculose.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) escolheu esta data para o Dia Mundial de Combate à Tuberculose para lembrar a todos os países que esta afecção continua a afetar gravemente suas populações, com alto número de óbitos.

À esq., pulmão infectado com a bactéria da tuberculose. À dir., pulmão saudável
À esq., pulmão infectado com a bactéria da tuberculose. À dir., pulmão saudável - Reprodução

Em 2020, segundo a OMS, ocorreu pelo menos 1,5 milhão de mortes em decorrência desta doença que afeta principalmente os pulmões, considerada pelos especialistas a principal causa atual de mortes em portadores de HIV.

Os médicos Anthony Fauci e Laks Ramachandran, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, assinalam nesta data que a pandemia de Covid-19 vem dificultando a luta contra a tuberculose de diversas formas.

Uma delas foi o acesso oportuno ao diagnóstico e tratamento com os atuais agentes anti-infecciosos para o bacilo de Koch.

Mas a pandemia também mostrou um novo caminho para acelerar o projeto de vacinas contra a tuberculose.

As novas tecnologias de mRNA (RNA mensageiro), ao mostrarem êxito nas vacinas contra a Covid-19, indicaram um novo caminho para a viabilidade da vacina contra a tuberculose.

A vacina BCG (Bacilo de Calmette-Guerin) está em uso desde 1921 e protege bebês e crianças da tuberculose, mas deixa de dar proteção aos adultos. Crianças portadoras de HIV não recebem a vacina BCG.

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