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Jornalista e roteirista de TV.

Família Rachadinha

Enquanto isso, o Brasil definha.

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Não adianta trocar o ministro da Saúde e o presidente continuar o mesmo. O que falta para o Congresso entender que Jair Bolsonaro não governa e que transformou a Presidência num puxadinho da Família Rachadinha? Enquanto isso, o Brasil definha.

Os quatro filhos de Bolsonaro estão sob investigação da Justiça e da PF. Tráfico de influência, corrupção, organização criminosa, disseminação de notícias falsas, envolvimento em atos antidemocráticos. Esta semana, reportagem do UOL mostrou que funcionários do então deputado Jair estariam envolvidos em rachadinha. Fica difícil governar com tanto problema doméstico para resolver.

Em um ano de pandemia, foram quatro os titulares do ministério da Saúde. Ao assumir, Marcelo Queiroga deixou claro o que todo mundo já sabia sobre como seria a condução da crise sanitária: “a política é do governo Bolsonaro.” Como eu disse, não adianta trocar o ministro. A política do governo Bolsonaro é genocida. Não apenas porque o presidente é um sociopata, mas também um incompetente. É possível que estivesse reeleito em 2022 se tivesse feito o básico: estimulado o uso de máscara e o distanciamento e vacinado a população.

Em dezembro, quando o Brasil registrava 180 mil mortes, escrevi que quanto mais demorássemos a imunizar em massa mais gente morreria e que Bolsonaro era o responsável. Genocida, cravei. Estamos perto de 300 mil, e o pesadelo está longe de acabar. Contamos mortos enquanto o presidente et caterva usam a máquina estatal para confirmar a marca da sua gestão: intimidação.

Carlos Bolsonaro colocou a polícia no cangote do youtuber Felipe Neto apenas porque ele falou o que está na boca do povo: Bolsonaro genocida. O ministro da “Injustiça” acionou a PF contra um sociólogo de Palmas (TO) que comparou o presidente a “pequi roído”, algo sem valor. Como eu disse: enquanto isso, o Brasil definha.

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