Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
Estudantes chamam Witzel de fascista e xingam ministro do STF em Coimbra
Hostilizado, Alexandre de Moraes abriu um livro para ler; Ricardo Lewandowski abraçou os jovens que protestavam
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Um grupo de estudantes invadiu a sessão de um seminário na Universidade de Coimbra, nesta quinta (4), para protestar contra a participação do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, no evento.
Segurando cartazes que diziam "Marielle presente", "Marielle vive" e "Cadeia para Witzel", eles gritavam: "Fascistas, golpistas, não passarão". Alguns levavam também laranjas, em referência ao escândalo das candidatas-laranja do PSL, o partido de Jair Bolsonaro.
"Oitenta tiros, oitenta tiros", repetiam, referindo-se à morte de um músico pelo Exército em abril.
Na sala estavam presentes também três ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Um deles, Alexandre de Moraes, também foi hostilizado. Chamado de golpista, ele foi para o fundo da sala e abriu um livro para ler.
Os outros dois, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello, assistiram a tudo sem reação. No final do protesto, Lewandowski se aproximou e abraçou os estudantes.
Os organizadores do evento tentaram conter os jovens mas foram hostilizados. "Quem dá voz para fascista é fascista também", diziam. O evento foi encerrado.
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