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Promotoria do Pará denuncia PM por assédio sexual contra quatro policiais

Casos teriam ocorrido em sede do batalhão da polícia em Altamira

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São Paulo

O Ministério Público do Pará denunciou um major da Polícia Militar daquele estado por assédio sexual praticado contra quatro policiais mulheres que atuam no 16º batalhão da corporação, situado na cidade de Altamira. 

O texto protocolado pelo promotor Armando Brasil Teixeira descreve momentos em que as vítimas relatam comentários e ações de cunho sexual promovidos pelo major Ibsen Loureiro de Lima. 

Fachada do prédio do Ministério Público do Pará - Reprodução

De acordo com o documento, um dos episódios ocorreu quando uma cabo que atua como secretária foi a uma máquina de xerox para retirar uma folha de papel e foi encurralada pelo denunciado, que investiu contra ela. 

Ainda segundo a denúncia, Lima também chegou a constranger a mulher dizendo que ela "ligava muito para o disque-sexo" enquanto chamava a atenção do batalhão sobre o gasto com material de escritório. 

A mesma vítima também cita um momento em que o policial a chama de "gostosinha" e outro no qual ele se aproxima por trás dela, toca a sua cintura sem a sua permissão e faz o comentário: "Tu tá toda durinha." 

A secretária afirma que nunca teve relação de amizade com o major, e que, desta forma, não deu qualquer abertura para que ele fizesse comentários do tipo ou tivesse tais atitudes. 

O relato cita a presença de testemunhas nesses diferentes momentos, e que o major teria feito comentários de cunho sexual direcionados a outras mulheres do batalhão, como: "Tu não tá a fim de me dar um beijo, não?", "Tá frio, né? Tá bom pra fazer sexo, né?" e "Ah, morena. Se eu pudesse, ia mostrar pra ela."

"Instado a se manifestar, em seu termo de depoimento prestado perante o órgão correcional, [Ibsen] negou os fatos relatados pela denunciante e pelas demais policiais militares, afirmando que alguns dos acontecimentos teriam se dado em tom jocoso e que, somente assim, agia, tendo em vista o fato de ter intimidade com as interlocutoras", diz o texto da denúncia. 

O promotor pede o afastamento do denunciado de suas funções e que a 2ª Promotoria de Justiça Militar do Pará apure o ocorrido. 

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