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Justiça condena responsáveis por racismo contra Maju Coutinho, da Globo

As penas variam de cinco a seis anos de reclusão em regime semiaberto e aplicação de multa

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A Justiça de São Paulo condenou dois homens pelos crimes de racismo e injúria racial contra a jornalista Maju Coutinho, da Rede Globo.

Os homens, utilizando perfis falsos em redes sociais, acessaram a página da emissora e proferiram injúrias contra a jornalista, referindo-se a sua raça e cor. Eles também foram condenados por corrupção de menores por terem induzido três adolescentes à prática do mesmo crime.

A jornalista Maju Coutinho - Mathilde Missioneiro/Folhapress

A decisão foi assinada pelo juiz Eduardo Pereira dos Santos Júnior, da 5ª Vara Criminal da Comarca da Capital. Nela, o juiz afirmou que "os réus, deveras, incitaram e induziram a discriminação e o preconceito de raça e cor”.

“O ataque racista, desse modo, não estaria restrito a um gueto ou ao submundo da internet no qual transitavam os acusados. Ao atacar figura pública emblemática, os réus visavam – e de alguma forma obtiveram - ampla repercussão de suas mensagens segregacionistas", escreveu o juiz.

As penas variam de cinco a seis anos de reclusão em regime semiaberto e aplicação de multa. Os condenados são Erico Monteiro dos Santos e Rogério Wagner Castor Sales.

Outros dois réus, Kaíque Batista e Luis Carlos Félix de Araújo, foram absolvidos por insuficiência de provas.

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