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Descrição de chapéu Coronavírus

Sá Leitão sugere a Regina Duarte investimento direto de R$ 1,5 bi para conter crise na cultura

Secretário da Cultura de SP e ex-ministro apresentou propostas para enfrentar a pandemia do novo coronavírus

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O secretário de Cultura e Economia Criativa de SP, Sérgio Sá Leitão, encaminhou um ofício à secretária especial da Cultura, Regina Duarte, com uma série de propostas para enfrentar a crise no setor por conta do novo coronavírus. Ele também vai apresentá-las em reunião virtual com Regina e demais secretários estaduais na tarde desta quinta (19).

Entre elas, estão o lançamento imediato de editais com pelo menos R$ 500 milhões para o setor, oriundos da participação da cultura nas loterias federais e do Fundo Nacional de Cultura, e de editais para o audiovisual com pelo menos R$ 1 bilhão do Fundo Setorial do Audiovisual.

"Se não agirmos agora, não haverá o que recuperar quando a crise passar", afirma Sá Leitão, que foi ministro da Cultura no governo de Michel Temer, em mensagem enviada à coluna. "A cultura é um dos setores mais impactados pela crise do coronavírus. Precisamos agir logo para salvar a cultura brasileira. São medidas factíveis, ao alcance do governo e com viabilidade legal", segue.

O secretário de Cultura e Economia Criativa de SP, Sérgio Sá Leitão - Mathilde Missioneiro/Folhapress

Em relação aos impostos, ele sugere o diferimento do recolhimento e contribuições aplicáveis ao setor por ao menos seis meses, com pagamento posterior parcelado em até 24 meses. E o lançamento de linha de crédito de capital de giro para empresas do setor pelo BNDES e por bancos estatais, com juros reduzidos, carência de 12 meses e pagamento em 60 meses.

Sá Leitão também propõe medidas para o fomento indireto, como apelo às empresas estatais que mantenham e ampliem o seu fomento à cultura por meio das leis de incentivo visando projetos para o segundo semestre, mas já com a liberação de recursos neste momento. E flexibilização de prazos de captação, realização e prestação de contas para projetos na Lei Rouanet.

Ele também sugere a relativização do código de defesa do consumidor para que empresas não sejam obrigadas a devolver o valor pago por ingressos nos casos de eventos adiados, assim como realizações de campanhas de estímulo ao consumo de conteúdos culturais online.

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