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PSOL aciona Ministério Público contra Bolsonaro por homofobia

Em visita ao Maranhão, presidente afirmou que 'virou boiola igual maranhense'

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Os deputados federais do PSOL Fernanda Melchionna (RS), David Miranda (RJ) e Sâmia Bomfim (SP) e as ativistas Natasha Ferreira e Mônica Benício, viúva da vereadora Marielle Franco, entrarão com uma representação no Ministério Público Federal contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por causa de piada de cunho homofóbico feita por ele nesta quinta (29).

Em visita oficial ao Maranhão, enquanto se encaminhava para o segundo compromisso do dia, saindo da capital São Luís rumo à cidade de Imperatriz, brincou de forma homofóbica após beber um copo do guaraná Jesus, bebida típica do estado.

O presidente Jair Bolsonaro em visita o Maranhão nesta quinta (29) - Alan Santos/PR

"Agora eu virei boiola. Igual maranhense, é isso?", disse o presidente, entre risos. "Guaraná cor-de-rosa do Maranhão aí, quem toma esse guaraná aqui vira maranhense", seguiu.

Os requerentes do PSOL afirmam que irão fazer valer decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que caracteriza a discriminação como crime.

“Práticas discriminatórias e violadoras de direitos não podem prosperar e não iremos aceitá-las em silêncio, especialmente quando emanadas do presidente da República. Manifestações como essas são um incentivo aos piores tipos de preconceitos e violências contra a população LGBTI+", diz o deputado David Miranda.

Em junho de 2019, um julgamento da corte enquadrou a homofobia e a transfobia na lei dos crimes de racismo até que o Congresso Nacional aprove uma legislação sobre o tema. ​Na ocasião, o ministro Dias Toffoli, então presidente do STF, chamou o Congresso de omisso por nunca ter votado uma lei sobre o caso, apesar da existência de projetos em tramitação há quase 20 anos.

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