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Pressionado, Tatto diz a PT que não vai indicar voto em Boulos

Setores do partido tentam convencê-lo a declarar voto; Lula diz que decisão cabe ao candidato

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O candidato do PT a prefeito de São Paulo, Jilmar Tatto, já sinalizou que não vai renunciar nem indicar voto em Guilherme Boulos (PSOL-SP) para a sucessão municipal.

Com 14% da preferência do eleitorado, segundo o Datafolha, Boulos tem mais do que o dobro de votos de Tatto, que alcançou 6% —e, portanto, mais chance de chegar ao segundo turno representando o campo da esquerda.

A possibilidade aumentaria caso votos do PT migrassem para ele: Boulos está embolado com Celso Russomanno (Republicanos-SP), que tem 16%, e Márcio França (PSB-SP), com 13%.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, se reuniu com Tatto na terça (10) e conversou com ele sobre a possibilidade de o petista indicar voto em Boulos.

Em troca, o PSOL poderia apoiar a candidata do PT à prefeitura do Rio, Benedita da Silva.

Antes de conversar com Boulos, Gleisi consultou Lula. Segundo interlocutores, o ex-presidente não quer interferir diretamente, mas considera que a ideia poderia ser boa para o cenário paulistano e o do Rio.

O ex-presidente recebeu várias manifestações de lideranças e simpatizantes do PT, inclusive manifestos, com pedidos para que Tatto faça um gesto em relação a Boulos.

Lula, no entanto, tem repetido que a decisão é exclusivamente pessoal do candidato, que foi escolhido pelo partido para representá-lo na disputa.

E Tatto, até agora, resiste a seguir o caminho do apoio ao PSOL.

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