Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
TSE julga quebra de sigilo de Luciano Hang e ações contra Bolsonaro por disparo de fake news
Ministério Público considera irrefutável que houve disseminação de mentiras nas eleições de 2018
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O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) julgará nesta terça (9) duas ações que pedem a cassação de Jair Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão por disparos em massa de fake news nas eleições de 2018.
TIRO
Os magistrados vão decidir se elas são improcedentes ou se terão continuidade. O relator é o ministro Luis Felipe Salomão.
LIVRO ABERTO
A corte deve analisar também pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal do empresário bolsonarista Luciano Hang, da Havan, que teria financiado os disparos de mensagens pelo WhatsApp.
LIVRO ABERTO 2
A PGE (Procuradoria-Geral Eleitoral) pediu também a quebra dos sigilos de quatro empresas que teriam efetuado o serviço. De acordo com órgão, é "irrefutável que a disseminação de disparos em massa de conteúdo com desinformações foi intercorrência que marcou o desenrolar da campanha da eleição presidencial de 2018".
MUITO ESTRANHO
Nas alegações, a PGE afirma que o próprio WhatsApp informou ter detectado “comportamento anormal”, indicativo de envio de mensagens em massa, por parte das empresas. As duas ações, da coligação Brasil Soberano (PDT e Avante), foram ajuizadas a partir de reportagens publicadas pela Folha. Além delas, há outras duas, da coligação O Povo Feliz (PT, PC do B e PROS), que ainda não entraram na pauta.
PESSOAL
A defesa de Hang afirma que há confusão entre o impulsionamento de mensagens nas páginas pessoais do empresário em redes sociais com condutas que lhe são “falsamente imputadas”, de financiar disparos em massa de fake news.
EU NEGO
Bolsonaro também sempre negou qualquer envolvimento com os fatos.
PRESSÃO
Com a vitória de aliados do presidente para comandar a Câmara dos Deputados e o Senado, a possibilidade de impeachment está, pelo menos por enquanto, descartada. E o TSE passou a ser a única instituição que pode dar dor de cabeça a ele —se as ações forem julgadas procedentes, Bolsonaro pode ser afastado do cargo.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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