Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Descrição de chapéu Folhajus

Deputado pede que CNMP apure conduta de procuradores da Lava Jato

Ofício se baseia em mensagens obtidas pela PF e também solicita a demissão deles caso sejam comprovadas irregularidades

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São Paulo

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) solicitou que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) apure as condutas de Deltan Dallagnol e de outros procuradores da República integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato.

Ele ingressou com uma reclamação disciplinar para que o CNMP tenha acesso à íntegra do material apreendido na Operação Spoofing e, assim, possa distinguir entre mensagens de caráter privado, que merecem sigilo em razão do direito à intimidade, e conteúdo funcional trocados pelos procuradores no exercício do cargo, que devem ser de conhecimento público.

No documento, o parlamentar também requisita a cópia de todos os acordos de leniência e delações premiadas celebrados pela força-tarefa. A peça é assinada pelos advogados Fernando Hideo Lacerda, Marco Aurélio de Carvalho e Carol Proner.

A ação pede ainda a demissão dos citados caso sejam comprovadas a lesão aos cofres públicos ou dilapidação do patrimônio nacional, a prática de ato de improbidade administrativa e incontinência pública. ​

Além de Dallagnol, a ação cita os procuradores Januário Paludo, Carlos Fernando dos Santos Lima, Antônio Carlos Welter, Roberson Henrique Pessobon, Isabel Cristina Groba Vieira, Laura Gonçalves Tessler, Orlando Martello Júnior, Júlio Carlos Motta Noronha, Diogo Castor de Mattos, Paulo Roberto Galvão de Carvalho, Jerusa Burmann Viecill e Athayde Ribeiro Costa.

Na semana passada, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski suspendeu o sigilo das conversas entre procuradores da Operação Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro. O conteúdo conteúdo foi incluído nesta segunda (1º) no processo pela defesa do ex-presidente Lula.

Os diálogos foram obtidos pelos advogados de Lula depois que o próprio Lewandowski decidiu que eles poderiam ter amplo acesso ao material apreendido na Operação Spoofing. Ela teve como alvo os hackers que conseguiram rastrear os celulares de autoridades de Brasília, entre elas o próprio Moro.

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