Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
MST participa de ópera no Theatro Municipal de São Paulo
'Café' é baseada em libreto de Mário de Andrade que fala sobre revolta popular após crise econômica de 1929
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O Coletivo Nacional de Cultura do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) participa de "Café", ópera que estreia na próxima terça (3), no Theatro Municipal de São Paulo.
O espetáculo é baseado em libreto de Mário de Andrade e celebra o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. A montagem tem concepção cênica e direção de Sérgio de Carvalho. O músico Felipe Senna é responsável pelas composições.
Segundo Carvalho, o texto é um dos mais politizados de Mário de Andrade e aborda a crise econômica de 1929, que gerou uma grande insatisfação popular no Brasil. O diretor já tinha trabalhado com o MST anteriormente. "Em uma peça que fala sobre luta social, fazia todo o sentido chamar um movimento que tem uma atuação histórica neste lugar", diz.
Para o MST, é simbólico que o movimento ocupe o Theatro Municipal de São Paulo, um dos principais espaços culturais do estado e do país.
A ópera é apresentada pela Orquestra Sinfônica Municipal e o Coral Paulistano e conta também com as participações do Balé da Cidade, da cantora Juçara Marçal e do cantor Negro Leo.
Para a estreia o MST convidou o ex-presidente Lula (PT), o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), João Pedro Stédile, dirigente nacional do MST, e o cantor Emicida.
A ópera será exibida até 8 de maio.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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