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Fraudadores tentam colocar nome de Moro no manifesto pela democracia

Dados estavam corretos, mas não foram preenchidos pelo ex-juiz

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Fraudadores tentaram incluir o nome do pré-candidato ao Senado e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) na lista de signatários da "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito", que será lida na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, no dia 11 de agosto.

O ex-juiz Sergio Moro durante evento com reitores de universidades, em Brasília - Pedro Ladeira - 15.mar.2022/Folhapress

Os dados referentes ao seu nome, endereço de email e CPF estavam corretos e foram checados pela equipe que coordena a segurança digital do manifesto, mas não foram preenchidos pelo ex-juiz.

O nome de Moro não chegou a ser incluído entre os signatários, já que os organizadores da cartaentrariam antes em contato com ele para rechecar a veracidade das informações.

O coordenador da campanha de Moro, Luis Felipe Cunha, afirma que o ex-juiz não assinou o manifesto.
"Confirmei diretamente com ele. Não assinou", diz Cunha à coluna.

Até a tarde desta sexta-feira (29), o documento que reúne ex-ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), juristas, banqueiros, artistas e empresários já soma mais de 448 mil adesões.

Organizado por ex-alunos do curso de direito da USP, o manifesto é uma iniciativa suprapartidária que não menciona o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL). A carta foi concebida com expressões moderadas para atrair o maior número possível de signatários, evitando termos que soassem radicais, divisivos, pró-PT, anti-Bolsonaro ou de qualquer forma partidário.

Como publicado na Folha, uma das análises sobre a estratégia é a de que, com esse formato, o documento segue à risca uma das principais lições de intelectuais que estudam o avanço do autoritarismo em diferentes países —a de que a formação de uma coalizão tão ampla quanto possível é a melhor maneira de barrar aventuras golpistas.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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