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Hospital nega acesso ao prontuário de Klara Castanho para investigação

Instituição diz que resolução do Conselho Federal de Medicina exige autorização prévia da paciente

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O hospital que teria vazado informações da atriz Klara Castanho negou acesso ao prontuário de atendimento dela ao Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP). O órgão apura uma possível infração ética praticada por um profissional que teria compartilhado as informações sigilosas referentes à artista.

Após ser exposta, Klara revelou que foi vítima de um estupro, ficou grávida e entregou a criança para a adoção após o nascimento. Ela relatou que, ainda sob o efeito da anestesia do parto, uma enfermeira a ameaçou com o vazamento da sua situação.

A atriz Klara Castanho - @klaracastanho no Instagram

Segundo o Coren-SP, a justificativa dada pelo Hospital Brasil, que pertence à Rede D'Or e fica em Santo André (Grande SP), é que seria preciso uma autorização prévia da paciente, "seguindo o previsto em resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem".

O conselho depende da liberação de documentos internos para prosseguir com a investigação dos fatos e identificação dos envolvidos.

Em nota, o órgão afirma que "se põe à disposição da atriz, caso isso seja de sua vontade, para orientação quanto aos procedimentos para encaminhamento de apuração da conduta dos profissionais de enfermagem que a tenham atendido ou de autorização para acesso ao prontuário."

Na última semana, o Coren-SP visitou o hospital em que Klara foi atendida e pediu cautela, "ainda que a sociedade aguarde respostas imediatas para o caso".

Procurado, o Hospital Brasil disse que forneceu nome e registro dos profissionais que tiveram contato com a paciente e que "está colaborando e mantendo contato com todas as autoridades envolvidas na elucidação do caso desde o início da apuração dos fatos".

​Já o Coren-SP afirmou que o hospital forneceu a escala dos profissionais das unidades materno-infantis, não a lista de quem atendeu Klara.

Klara Castanho se pronunciou sobre o caso após a apresentadora Antonia Fontenelle, que, mesmo sem citar o nome da atriz, descreveu sua situação em detalhes nas redes sociais. "Parir uma criança e não querer ver e mandar desovar por acaso é crime, sim. Só acha bonitinho essa história de adoção quem nunca foi a um abrigo", escreveu a pré-candidata a deputada federal no Instagram. "O nome disso é abandono de incapaz."

A atriz foi a público responder às acusações e publicou uma carta aberta em suas redes sociais. "No dia em que a criança nasceu, eu, ainda anestesiada do pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: 'Imagina se tal colunista descobre essa história'. Eu estava dentro de um hospital, um lugar que era para supostamente para me acolher e proteger", escreveu Klara em seu Instagram.

Após a exposição pública da história, vários artistas manifestaram apoio a ela, como Ana Maria Braga, Taís Araújo e Giovanna Antonelli. ​


À MESA

O advogado Nelson Wilians e a presidente do Instituto Nelson Wilians, Anne Wilians, receberam o ex-prefeito e pré-candidato do PT ao Governo de São Paulo, Fernando Haddad, em sua casa para um jantar promovido pelo grupo Esfera Brasil. O encontro foi realizado na quinta-feira (30), na capital paulista.

A cofundadora do grupo Esfera Brasil Ana Funaro Camargo, a professora da USP Ana Estela Haddad e a advogada Gabriela Araujo estiveram lá. O deputado estadual Emidio de Souza (PT-SP), o advogado e coordenador do grupo Perrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, e o empresário Ricardo Roldão também compareceram.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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