Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
'Eu vivia sozinha', diz Janaína Rueda, d'A Casa do Porco, sobre separação de Jefferson Rueda
Chef de cozinha conta que eles já não estavam mais juntos desde dezembro passado, mas seguem sócios
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Em agosto passado, um mês após incluírem o Brasil definitivamente no mapa da gastronomia mundial com a sétima colocação d'A Casa do Porco no ranking dos melhores restaurantes do planeta, Janaína Rueda e Jefferson Rueda, os donos do negócio, anunciaram a separação. Afetiva, somente. A partir dali seria cada um por si, vida que segue. Nos negócios, continuariam sócios.
A notícia pegou muita gente de surpresa, já que os dois viviam uma relação de aparente cumplicidade e companheirismo há 20 anos, com dois filhos hoje adolescentes e vida profissional no auge. Mas Janaína diz que só se surpreende com a separação quem não convivia com o casal fora dos limites dos cinco empreendimentos que mantêm juntos. Além d'A Casa do Porco, são donos do Bar da Dona Onça, do Hot Pork, da Sorveteria do Centro e do açougue Porco Real, todos na capital paulista.
"Eu vivia sozinha. Todo mundo me via sempre sozinha em todos os lugares", conta ela à Folha, em entrevista logo depois do show do Iron Maiden no Rock in Rio —para onde foi sozinha também. Agora porque quis e achando ótimo. "Marquei de encontrar várias amigas aqui, depois vamos sair, ir para algum bar", diz, animada.
O divórcio tornou-se público no mês passado, mas desde dezembro eles já não estavam mais juntos. "Natal, por exemplo, foi cada um por si". Os amigos e a família já sabiam há tempos da separação e a decisão de atualizar o mundo sobre seu estado civil veio na necessidade de dar um basta à identificação dos dois como "um casal" nas muitas reportagens que vieram a seguir. "Isso me cansa, e sempre foi difícil de lidar", afirma.
"É estranho. Vai que eu apareço com um namorado e as pessoas ainda pensam que sou casada com ele? Era importante ficar claro que agora somos sócios, parceiros, o que preferirem. Mas casal, não".
Janaína vem sentindo um certo ranço machista desde a separação. Diz que passaram a "culpá-la" pelo fim da relação, uma decisão tomada em comum acordo. Quando eram casados, irritava-se, com razão, ao ser invariavelmente identificada como "a mulher do Jefferson".
"Por que ele não era o marido da Janaína? Entende essas coisas? Parecem pequenas mas não são", diz, antes de se despedir para ir ao encontro das amigas.
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