Siga a folha

Instituto Butantan envia à Anvisa pedido para uso de vacina contra chikungunya no Brasil

Imunizante foi desenvolvido pelo órgão brasileiro em parceria com a farmacêutica Valneva

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O Instituto Butantan enviou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta terça-feira (12) um pedido de registro para uso da vacina contra a chikungunya no Brasil. O imunizante foi desenvolvido pelo órgão em parceria com a farmacêutica franco-austríaca Valneva.

Segundo o instituto, a vacina se mostrou segura e imunogênica em dois ensaios clínicos de fase três realizados no Brasil e nos Estados Unidos. A etapa feita em território nacional foi coordenada pelo Butantan, e o imunizante produziu anticorpos neutralizantes em 98,8% dos adolescentes participantes.

Prédio do Instituto Butantan, em São Paulo - Butantan

A avaliação da Anvisa será realizada conjuntamente com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês). Em novembro, o imunizante foi aprovado pela agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês).

"Os resultados dos nossos ensaios clínicos foram muito positivos. Isso nos deu segurança para entrarmos com o pedido de registro junto à Anvisa. Assim, damos mais um passo para disponibilizar esse importante imunizante para a população", afirma o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás.

De acordo com boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, foram notificados, até o início de setembro, 143 mil casos prováveis por chikungunya no Brasil, além de 82 mortes confirmadas pela doença.

O vírus que causa a chikungunya é transmitido pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue e da zika. Febre, manchas avermelhadas, dores nas articulações e na cabeça são alguns dos sintomas da doença. A dor dura alguns dias, mas pode persistir durante meses, até anos.


CLÁSSICO

O maestro João Carlos Martins - Mathilde Missioneiro/Folhapress

O maestro João Carlos Martins rege a Bachiana Filarmônica Sesi-SP em concerto de Natal, quatro dias após realizar uma cirurgia de grande porte no quadril. O músico se apresentou ao lado do cantor Péricles no Espaço Unimed, em São Paulo, na noite de segunda (11).

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas