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Descrição de chapéu Sabesp

Suplicy espera quatro horas para falar com Tarcísio sobre Sabesp, mas governador não recebe petista

Petista tentou conversar com governador na véspera de votação; Alesp aprovou projeto nesta quarta (6)

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Os deputados estaduais Eduardo Suplicy (PT-SP) e Márcia Lia (PT-SP) ficaram cerca de quatro horas à espera de uma audiência com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para falar sobre a privatização da Sabesp, mas o líder do Executivo paulista não os recebeu.

Os petistas foram ao Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista, na terça-feira (5), véspera da votação do projeto. Suplicy diz que a ideia era "persuadir o governador" para que fosse realizado um plebiscito sobre o tema.

Eduardo Suplicy (PT), deputado estadual, durante caminhada na Bela Vista, centro de São Paulo - Karime Xavier-16.fev.2023/Folhapress

"Achamos que seria respeitoso que Tarcísio nos recebesse. Nós dissemos: ‘Queremos conversar, nem que seja por três minutos’. E mesmo assim ele não quis nos ver", afirma o deputado.

Em sessão marcada por confronto entre manifestantes e a Polícia Militar, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou na noite desta quarta-feira (6) a privatização da empresa. O texto autoriza o governo a diminuir sua participação na companhia, hoje em 50,3%, mas não define qual será a parcela estatal na companhia.

Suplicy afirma que ele e Márcia chegaram na sede do governo às 17h30 de terça e foram recebidos pelo secretário Gilberto Kassab (PSD). "Kassab nos informou que o governador estava ocupado, não deu certeza de que iria nos receber, mas nós insistimos e [dissemos] que iríamos ficar lá", conta o deputado à coluna.

Durante a espera, o petista afirma que ele e Márcia também conversaram com os secretários de Educação, Renato Feder, e da Casa Civil, Arthur Lima, que passaram para cumprimentá-los.

"Do ponto de vista do governo há percepção de que já há uma decisão da população [sobre privatização da Sabesp] ao ter elegido Tarcísio", segue Suplicy. O deputado, em contrapartida, citou pesquisa do Datafolha de abril que mostrou que 53% dos entrevistados dizem ser contra a transferência da empresa para a iniciativa privada, enquanto 40% são a favor.

"Quando chegou 21h15, nos disseram que não seria possível o governador nos receber. Eu pedi uma audiência para a primeira hora do dia seguinte [esta quarta], a equipe ficou de marcar, mas não aconteceu", segue o deputado.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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