Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

'Vi sangue no chão', tuíta executivo do YouTube

Tiroteio transforma cobertura usual do Vale do Silício por sites de tecnologia e mídia social

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A cobertura corriqueira no Vale do Silício, por sites de tecnologia e redes sociais, se transfigurou com o tiroteio na sede do YouTube, em San Bruno.

Todd Sherman, gerente de produtos da plataforma, relatou que estava em reunião quando começou um barulho no piso, de pessoas correndo, e “o primeiro pensamento foi de terremoto”. Já correndo: “Olhei e vi gotas de sangue no chão e nas escadas”.

De Vadim Lavrusik, também funcionário: “Ouvi tiros e vi pessoas correndo quando estava na minha mesa. Agora estou numa barricada, num quarto com colegas”. Depois: “Seguro. Fui evacuado. Fora agora”.

Os dois posts ecoaram amplamente —e sua conta acabou sendo hackeada, o que foi logo descoberto e noticiado pelo site de tecnologia The Verge.

Os três principais canais de notícias, Fox News, CNN e MSNBC, passaram a transmitir ao vivo do YouTube, com os primeiros testemunhos de que o atirador era mulher.

E o site The Verge, que se tornou a maior referência na cobertura, noticiou então que ela teria se matado e que suas vítimas, uma em estado crítico, haviam sido levadas para o Hospital Geral Zuckerberg San Francisco.

GIGANTES QUEREM PAZ

Ao longo do dia, as manchetes de New York Times, Wall Street Journal e outros foram para a “guerra comercial” com a China.

Em destaque, o “contra-ataque dos gigantes industriais” dos EUA, inclusive a associação que reúne Google, Facebook e outros, além de empresas mais tradicionais como General Electric, às medidas detalhadas por Donald Trump.

HOLLYWOOD POWER

Também no NYT, o novo “embaixador de Hollywood”, presidente da Motion Picture Association of America, Charles H. Rivkin, se somou à grita contra a “postura agressiva diante da China, que está tomando o lugar da América do Norte como maior mercado de filmes do mundo”.

Ele diz acreditar que Trump “compreende que o entretenimento é importante como projeção de valores americanos” e acrescenta: “É o nosso soft power”. Mas o jornal enfatiza que o setor perdeu espaço para o Vale do Silício.

‘LOBISTA’, NÃO

Atingido pelos ataques seguidos de Trump à Amazon, o editor-executivo do Washington Post, Martin Baron, recorreu ao concorrente NYT para declarar que Jeff Bezos, dono da empresa e do jornal, “jamais sugeriu uma pauta aqui”.

GREVES

A paralisação na França foi manchete dos principais jornais do país, como Le Monde (reproduzido acima), e nos alemães, como Süddeutsche Zeitung.

Nos EUA, a atenção da agência AP e das publicações se voltou para nova greve de professores, com grande mobilização como na Virgínia Ocidental, agora no Kentucky e em Oklahoma.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas