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Correspondente da Folha na Ásia

Foto com Merkel e Trump expõe divisão ocidental

Governos do G7 divulgam versões diferentes da mesma cena, cada uma com seu líder no centro

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Na foto de Jesco Denzel, a chanceler alemã confronta o presidente americano - Reuters

​Enquanto não aparecem as fotos de Donald Trump com Kim Jong-un, as atenções se voltaram para a foto de Trump com Angela Merkel e os líderes do G7 no sábado (acima).

Foi tirada por Jesco Denzel, um dos vencedores do prêmio World Press Photo de 2018, trabalhando agora para o governo alemão, que distribuiu a foto primeiro via Instagram.

Repercutiu de imediato em veículos e mídia social, com posts dizendo lembrar pintura renascentista ou então o americano Norman Rockwell, de O Júri —até um internauta vencer a disputa, em número de compartilhamentos, dizendo que remete ao barroco de A Lição de Anatomia do Dr. Tulp, de Rembrandt.

Paralelamente, outros posts reconstruíram o confronto de fotos entre os governantes envolvidos, com versões sendo distribuídas depois pelos governos americano, francês, italiano, japonês e canadense, cada uma com o respectivo mandatário no centro.

O embate foi parar no South China Morning Post, que editou despachos de agências de notícias ocidentais para publicar um enunciado irônico: “Quem está no comando aqui? Os jogos de poder do G7 resumidos em fotos”.

Como noticiaram o mesmo SCMP e outros jornais chineses, caso do Huanqiu (Global Times), do Partido Comunista, enquanto o G7 se dividia publicamente, a China recebeu o encontro da Organização de Cooperação de Xangai, para uma exibição de aparente unidade.

No destaque do próprio Wall Street Journal, “a bem coreografada cúpula do bloco de segurança liderado por China e Rússia contrastou com o G7”. A começar das fotos distribuídas, de Xi Jinping com Vladimir Putin, com o indiano Narendra Modi, o iraniano Hassan Rouhani e outros.

 

ALVOROÇO

Enunciado do WSJ, em sua previsão para a semana nos mercados financeiros globais: “Alvoroço nos emergentes impulsiona temor de contágio”. Cita, antes de mais nada, que “a liquidação nas ações brasileiras no final da semana passada alimentou uma retirada maior, que atingiu do México à África do Sul e balançou a enfraquecida Itália”.

Ouvido na reportagem, Mohamed El-Erian, economista-chefe do grupo alemão Allianz, acrescenta agora que um dos problemas está no endividamento das empresas latino-americanas.

SOB ATAQUE

Enunciado do Financial Times em sua previsão para a semana: “Mercados emergentes aguardam as reuniões dos bancos centrais americano e europeu”, adiantando que ambos deverão aumentar os juros e ampliar o alvoroço.

A reportagem abre dizendo que “o Brasil substituiu a Turquia na hierarquia dos emergentes sob ataque”. E avalia que “uma característica comum” entre ambos e outros países em dificuldades está nos “grandes déficits em conta corrente”.

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