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Descrição de chapéu Eleições 2018

Bolsonaro contorna mídia como Trump e causa alarme

Os jovens foram presas muito tempo dos comunistas, a mídia social os libertou, disse ele à NPR

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A entrevista de Jair Bolsonaro ao Roda Viva ecoou por agências de notícias, com Bloomberg e France Presse destacando que ele disse não existir dívida com negros pela escravidão. Via Twitter, correspondentes e analistas se alarmaram com a repetição do que aconteceu nos EUA.

“Os jornalistas não têm estratégica eficaz” para questioná-lo, escreveu Glenn Greenwald, do Intercept. “Assim como com Trump, riem de sua estupidez, sem perceber que a estigmatização é o que ele deseja”, acrescentou o especialista de política internacional Oliver Stuenkel. Reagindo aos que o tratavam por “burro” na internet, Brian Winter, da Americas Quarterly, avisou que “isso não funciona”.

Antes mesmo do desempenho na televisão, Bolsonaro surgiu em enunciados alarmados de jornais como o conservador francês Le Figaro, “Brasil nas garras da tentação autoritária”. A rede pública de rádio dos EUA, NPR, foi além e também ouviu Bolsonaro, destacando que ele falou que a ditadura militar foi período “muito bom”.

Mas na entrevista ele se concentrou mais em ataques à mídia brasileira, que não o trata como deveria —“embora estejamos, sem Lula, liderando as pesquisas”. Afirmou que “muita gente já sabe” que a cobertura distorce o que ele fala: “Os jovens no Brasil foram presas por muito tempo dos comunistas. A mídia social os libertou disso”.

‘TERRE EM TRANSE’

A RFI, rede de rádio estatal francesa, entrevistou Christine Douxami, da Escola de Estudos Avançados de Paris e uma das editoras de um número especial de revista acadêmica voltado a “Compreender a crise no Brasil” (acima, à esq.). Entre os ensaios publicados, enunciados como “A crise política brasileira: histórico e perspectivas de uma ‘terra em transe’” e “O Brasil à beira do abismo de novo?.

Sob o título “Poderá o Brasil consertar a sua democracia?”, o Financial Times publicou longa resenha de “Brasil: Uma Biografia”, de Heloisa Starling e Lilia Schwarcz, que acaba de ser lançado no Reino Unido (acima, à dir.). Concentrando-se no suicídio de Getúlio Vargas, afirma que “a democracia brasileira está se desgastando de maneiras que ecoam muitos dos padrões descritos” no livro.

‘NÃO É MAIS O MESMO MENINO’

O New York Times, com a foto tirada por Todd Heisler e o enunciado acima no pé da capa impressa, relatou como o brasileiro Thiago, 5, ficou 50 dias separado de sua mãe pela imigração americana —e voltou para ela mudado, temeroso e quieto.

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